Nº de páginas: 445
Preço (Bertrand): 16,60
Editora: Porto Editora
Ano de lançamento: 2009
“SÓ OS CORAJOSOS SE ATREVEM A AMAR.
Mas o verdadeiro teste à amizade de ambos surge quando ele lhe pede que dê à luz o filho dele.
Apesar de saber que corre o risco de destruir a amizade, Nova aceita.
Oito anos mais tarde, Nova está a criar o filho de Mal sozinha, porque Steph, a mulher dele, mudou de ideias, escassos meses antes de a criança nascer, arruinando a relação entre os dois amigos.
Agora, Leo, o filho de ambos, está gravemente doente. E Nova quer que Mal o conheça antes que seja tarde de mais.
Na tragédia descobrirão, finalmente, o quanto significam um para o outro.”
O meu comentário:
E pronto, mais uma autora… E vocês não responderam à minha questão no comentário anterior… Gostaria de saber a vossa opinião sobre os livros que lêem!
Uma escritora que dá ares de Jodi Picoult, trazendo-nos uma situação um pouco controversa que nos magoa ao colocar-nos no papel de Nova.
Uma obra que retrata um amor que acabou por sofrer alguns mal entendidos tornando-se em algo “Shakesperiano”, ou seja, impossível à vista de todos; uma situação muito caricata em que a protagonista se sacrifica de forma a satisfazer o homem que sempre amor e a sua mulher, concedendo-lhes aquilo que nunca podia ter – um filho – acabando depois por ser “atraiçoada”, tendo de criar Leo, o fruto desse “contracto”, sozinha ; e por fim, a tristeza e dor enorme de uma mãe ao ver-se em risco de perder o seu único filho, o único a quem pode dedicar o seu amor incondicional.
Uma leitura que apreciei muito, tendo-me confundido um pouco nos primeiros capítulos, não me apercebendo de quem era a personagem que narrava a história. Dessa forma, aconselho a editora a indicar, juntamente ao número de capítulo, a identidade do narrador, como se faz em muitos outros livros.
Sendo uma jovem romântica e acreditando no amor, fiquei devastada com os percalços que ocorreram nas vidas de Nova e Mal, levando-os a seguir rumos completamente distintos. Tal devia ter sido, mais tarde, contrariado, mas a atitude tomada por este foi, de certa forma, compreensível e a mais correcta – Mal não queria deixar Steph, a mulher, entregue a ela própria, podendo fazer um disparate.
Quanto a Leo, é mesmo triste o que a vida lhe reservou. Ao contrário do que nos é dado a conhecer, este não convive verdadeiramente com o seu pai biológico, fazendo-o unicamente com se encontra inconsciente e às portas da morte.
Por fim, gostaria de referir os acontecimentos que nos são narrados no final.
Compreendo que a autora não tenha preferido juntar os dois amigos de infância, colocando Nova num mundo de felicidade de maneira diferente. Contudo, acho que a história não deixa de se repetir. E espero que mais para o futuro, ambos decidam dar o passo que os levará à vida que sempre sonharam.
Boas leituras e aproveitem o resto das vossas férias caso ainda as tenham!
Eu tenho sensivelmente uma semana… :(
“Arriscaria tudo por amor?”
NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)