Pedido

BOAS LEITURAS!!!

sábado, 31 de agosto de 2013

“Bons Sonhos, Meu Amor” de Dorothy Koomson

Nº de páginas: 445 
Preço (Bertrand): 16,60 
Editora: Porto Editora 
Ano de lançamento: 2009 

SÓ OS CORAJOSOS SE ATREVEM A AMAR. 

Nova Kumalisi faria qualquer coisa pelo seu melhor amigo. Ela deve-lhe a vida. 
Mas o verdadeiro teste à amizade de ambos surge quando ele lhe pede que dê à luz o filho dele. 
Apesar de saber que corre o risco de destruir a amizade, Nova aceita. 
Oito anos mais tarde, Nova está a criar o filho de Mal sozinha, porque Steph, a mulher dele, mudou de ideias, escassos meses antes de a criança nascer, arruinando a relação entre os dois amigos. 
Agora, Leo, o filho de ambos, está gravemente doente. E Nova quer que Mal o conheça antes que seja tarde de mais. 
Na tragédia descobrirão, finalmente, o quanto significam um para o outro.” 

O meu comentário: 

E pronto, mais uma autora… E vocês não responderam à minha questão no comentário anterior… Gostaria de saber a vossa opinião sobre os livros que lêem! 
Uma escritora que dá ares de Jodi Picoult, trazendo-nos uma situação um pouco controversa que nos magoa ao colocar-nos no papel de Nova. 
Uma obra que retrata um amor que acabou por sofrer alguns mal entendidos tornando-se em algo “Shakesperiano”, ou seja, impossível à vista de todos; uma situação muito caricata em que a protagonista se sacrifica de forma a satisfazer o homem que sempre amor e a sua mulher, concedendo-lhes aquilo que nunca podia ter – um filho – acabando depois por ser “atraiçoada”, tendo de criar Leo, o fruto desse “contracto”, sozinha ; e por fim, a tristeza e dor enorme de uma mãe ao ver-se em risco de perder o seu único filho, o único a quem pode dedicar o seu amor incondicional. 
Uma leitura que apreciei muito, tendo-me confundido um pouco nos primeiros capítulos, não me apercebendo de quem era a personagem que narrava a história. Dessa forma, aconselho a editora a indicar, juntamente ao número de capítulo, a identidade do narrador, como se faz em muitos outros livros. 
Sendo uma jovem romântica e acreditando no amor, fiquei devastada com os percalços que ocorreram nas vidas de Nova e Mal, levando-os a seguir rumos completamente distintos. Tal devia ter sido, mais tarde, contrariado, mas a atitude tomada por este foi, de certa forma, compreensível e a mais correcta – Mal não queria deixar Steph, a mulher, entregue a ela própria, podendo fazer um disparate. 
Quanto a Leo, é mesmo triste o que a vida lhe reservou. Ao contrário do que nos é dado a conhecer, este não convive verdadeiramente com o seu pai biológico, fazendo-o unicamente com se encontra inconsciente e às portas da morte. 
Por fim, gostaria de referir os acontecimentos que nos são narrados no final. 
Compreendo que a autora não tenha preferido juntar os dois amigos de infância, colocando Nova num mundo de felicidade de maneira diferente. Contudo, acho que a história não deixa de se repetir. E espero que mais para o futuro, ambos decidam dar o passo que os levará à vida que sempre sonharam. 
Boas leituras e aproveitem o resto das vossas férias caso ainda as tenham! 
Eu tenho sensivelmente uma semana… :( 

“Arriscaria tudo por amor?” 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

DISPONÍVEL - "Sangue Final" de Charlaine Harris

"Há segredos na cidade de Bon Temps, segredos que ameaçam aqueles que estão mais próximos de Sookie — e que poderão despedaçar-lhe o coração... Sookie Stackhouse não pensa duas vezes antes de recusar o pedido da sua antiga colega Arlene quando esta pede que lhe devolva o seu lugar no Merlotte's. Afinal, Arlene tentou matá-la. O seu relacionamento com Eric Northman, porém, não é tão claro. Juntamente com os seus vampiros, ele mantém a distância... e um silêncio gélido. E, quando Sookie descobre porquê, sente-se devastada. É então que um homicídio chocante abala Bon Temps e Sookie é presa por esse crime. Mas as provas são débeis e sai sob fiança. Quando começa a investigar o homicídio, descobre que o que passa por verdade em Bon Temps é apenas uma mentira conveniente. O que passa por justiça é mais sangue derramado. E o que passa por amor nunca será suficiente..."

“Uma Villa em Itália” de Elizabeth Edmondson

Nº de páginas: 400 
Preço (Bertrand): 16,50€ 
Editora: Edições Asa 
Ano de lançamento: 2008 

Quatro pessoas, uma herança misteriosa e um irresistível convite para um lugar mágico. 

Delia, filha de lorde e cantora de ópera não consegue esquecer o ex-namorado, agora casado com a sua irmã. George, um cientista nuclear de Cambridge, não consegue perdoar-se por ter participado no desenvolvimento da bomba atómica. Marjorie escreve policiais, ou melhor, escrevia, já que se debate há algum tempo com um bloqueio criativo. E Lucius, um banqueiro de Boston, vive ainda assombrado pelas memórias da guerra. 
Quatro pessoas aparentemente sem nada em comum, vêem o seu nome mencionado no testamento de uma mulher que não conhecem. Quem foi Breatice Malaspina e porque exige que compareçam na sua villa em Itália? Enquanto esperam pelas respostas, a magia do lugar começa a exercer os seus efeitos sobre eles: os frescos desbotados, os jardins exuberantes e a magnífica torre medieval não se assemelham a nada que já tenham visto. Aos poucos, quatro pessoas que sempre fizeram os possíveis por esconder os seus problemas descobrem que a mudança – e até mesmo a esperança – é possível. Mas a misteriosa Beatrice tem um segredo arrebatador que os afectará a todos…”

O meu comentário: 

E mais uma estreia para o repertório deste ano de 2013. 
Numa altura em que o país está a ser fustigado por desgraças, nada melhor do que viajar um pouco até Itália, fugindo um pouco dos meios de comunicação social que não falam de outra coisa. 
Contudo, uma obra que a partir da sinopse parecia ter tanto potencial tornou-se um pouco diferente do que estava à espera. 
Muitos foram os momentos em que me encontrei um pouco aborrecida, esperando pelo desvendar do mistério de Beatrice, ou então que acontecesse algo de interessante para a trama. 
Tendo espreitado o final para saber se pelo menos tinha algum romance presente, fiquei contente por haver alguma coisa entre Delia e Lucius. Então não é que não acontece nadinha entre eles? A passagem coscuvilhei era o momento, mesmo no final, em que este lhe diz que está apaixonado por esta, não sabendo o leitor, à partida, a resposta da música. 
É que nem sequer sabemos se eles ficam eventualmente juntos! 
Por outro lado, ao contrário dos outros livros passados em Itália a que estamos habituamos, esta obra não nos mostra muito desse país que me tem vindo a encantar há muitos anos, não só pela sua paisagem, mas também pela história e… gastronomia, claro. 
Se bem me lembro, já me tinham dito que este seria dos livros mais fraquitos da leitora, mas como estava disponível para alugar na biblioteca, resolvi trazê-lo comigo para esta penúltima semana de férias a custo 0. 
Já tendo em vista o livro «A Arte de Amar», é rezar para que esta autora me surpreenda, levando-me a ler as suas obras. 
Boas leituras! 
Agora vou-me dedicar a Dorothy Koomson, uma autora muito apreciada. Já leram? 

“O livro perfeito para umas férias de verão” 
The Oxford Times

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

DISPONÍVEL - "Mais Forte que o Desejo" de Cheryl Holt

"Com a família a atravessar uma grave situação financeira, Olivia Hopkins dispõe-se a conseguir uma proposta de casamento do já maduro conde de Salisbury. Contudo, o plano cai por terra quando ela descobre um livro erótico na biblioteca do conde. O livro incendeia o corpo de Olivia, que não consegue pô-lo de lado, até ser apanhada em flagrante pelo diabolicamente bonito filho do conde, um homem que lhe acelera o coração e lhe preenche o imaginário com pensamentos escaldantes… 
Phillip Paxton não consegue acreditar na sua boa sorte. O facto de ter apanhado Olivia com aquele livro picante confere-lhe a maravilhosa oportunidade de humilhar o pai que despreza. Servindo-se do livro como isco, Phillip atrai Olivia para uma ligação eletrizante que resulta em ardentes lições de paixão. Phillip não esperava apaixonar-se pela sua encantadora aluna, mas o que começa como um esquema libertino em breve se transforma num romance genuíno e que Phillip protegerá a qualquer custo…"

DISPONÍVEL - "Êxtase" de J.R. Ward

"Mels Carmichael, jornalista do Caldwell Courier Journal, apanha o maior choque da sua vida quando um homem se atravessa à frente do seu carro junto ao cemitério local. Depois do acidente, a amnésia dele é o tipo de mistério que ela gosta de solucionar, mas em breve descobre que o passado é demasiado misterioso... e que está a apaixonar-se pelo estranho. Enquanto as sombras oscilam entre a realidade e o outro mundo, e a memória do seu amante começa a voltar, os dois aprendem que nada está realmente morto e enterrado. Em especial quando se está preso numa guerra entre anjos e demónios. Com a alma em jogo, e o coração de Mels em risco, o que irá ser preciso para salvar ambos?"

“O Casamento do Ano” de Laura Lee Guhrke

Nº de páginas: 367 
Preço (Bertrand): 13,90€ 
Editora: Livros d’Hoje 
Ano de lançamento: 2011 

Abandonada no altar… 
Beatrix Danbury sempre teve a certeza de que iria casar com William Mallory. Amava-o desde sempre e nunca duvidou que ele a amasse também. Mas quando Beatrix o obriga a ter de escolher entre uma vida a dois ou o seu sonho de sempre, ele decide-se pela última hipótese… a duas semanas do casamento. 

O regresso do Duque… 
William estava certo de que Beatrix o receberia de braços abertos. Os seis anos que haviam passado desde que a deixara, não tinham feito desaparecer o seu amor por ela. O problema é que Beatrix estava prestes a casar-se com outro homem. Alguém previsível e em quem sentia que podia confiar… alguém que era o oposto do seu antigo noivo. 

Conseguirá William impedir o casamento do ano e ter Beatrix de volta, ou será tarde demais?” 

O meu comentário: 

Um livro de foi num instante! Nem um dia durou… 
O segundo trabalho da autora com que me deparo e posso dizer que ainda é melhor que o anterior, apesar de não ter nada haver (não pertencem à mesma colecção). 
Como podem ver pelo meu entusiasmo, gostei imenso desta 64ª leitura do ano. 
Um enredo que logo me cativou, já que as situações caricatas deste género atingem-me sempre – muito mais interessante do que aqueles livros em que estes se conhecem e fazem corte… - o mesmo de sempre… 
Para além disso, William e Beatrix são duas personagens encantadoras, espelhando o incorrecto e o correcto para a sociedade. 
William é homem, por isso pode fugir para o Egipto e abandonar a mulher com que se iria casar sem dar aso a escândalos, e pode voltar tentando reconquistá-la, envolvendo-a em loucuras, sem nunca lhe apontarem o dedo. 
Por outro lado, Beatrix, sempre foi a menina certinha que seguia as regras da sociedade (com alguns percalços, mas mesmo assim já se encontrava noiva), acabando por viver aprisionada no mundo do correcto. Contudo, com a influência de Júlia, sua prima, e agora do homem que sempre amou, começa a abrir-se para um mundo de loucuras e aventuras. 
Todavia, esta ainda não está preparada para embarcar na aventura da sua vida – terminar o noivado com Aidan e aceitar partir com William para o Egipto, aceitando viver o resto da sua vida com ele. 
Uma obra que me deixou a chorar por mais e que recomendo vivamente a todas as leitoras que apreciarem o género. 
Só lamento uma coisa… No final senti falta de um epílogo onde nos depararíamos com a vida de William e Beatrix no Egipto e os filhos que acabariam por trazer ao mundo, mas depois do que lemos, isso aceita-se. 
Fiquei foi curiosa com as últimas páginas onde nos apresentam uma relação um pouco diferente entre Júlia e Aidan – sim, o mesmo Aidan que se ia casar com Trix. 
Parece que vem aí outro casal a caminho. Espero é que se resolvam a publicar mais livros, já que este é de 2011 e nós nos encontramos a mais de metade do ano de 2013. 
Boas leituras! 

“Abandonada no altar… 
O Duque regressou, mas ela não tem 
intenção de voltar para ele de braços abertos” 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

sábado, 24 de agosto de 2013

Série Bridgerton - “Amor e Enganos” de Julia Quinn

Nº de páginas: 384 
Preço (Bertrand): 16,90€ 
Editora: Edições Asa 
Ano de lançamento: 2013 

“Sophie Beckett tinha um plano ousado: fugir de casa para ir ao famoso baile de máscaras de Lady Bridgerton. Apesar de ser filha de um conde, ela viu todos os privilégios a que estava habituada serem-lhe negados pela madrasta, que a relegou para o papel de criada. Mas na noite da festa, a sorte está do seu lado. Sophi não só consegue infiltrar-se no baile como conhece o seu Príncipe Encantado. Depois de tanto infortúnio, ao rodopiar nos braços fortes do encantador Benedict Bridgerton, ela sente-se de novo como uma rainha. Infelizmente, todos os encantamentos têm um fim, e o seu tem hora marcada: a meia-noite. 

Desde essa noite mágica, também Benedict se rendeu à paixão. O jovem ficou até imune aos encantos das outras mulher, exceção feita… talvez… aos de uma certa criada, que ele galantemente salva de uma situação desagradável. Benedict tinha jurado tudo fazer para encontrar e casar com a misteriosa donzela do baile, mas esta criada arrebatadora fá-lo vacilar. Ele está perante a decisão mais importante da sua vida. Tem de escolher entre a realidade e o sonho, entre o que os seus olhos veem e o que o coração sente. Ou talvez não…” 

O meu comentário: 

E pronto, deparei-me com último volume publicado da série no nosso país [calma que há mais cinco para os restantes irmãos]. 
Depois de ter algumas críticas a apontar aos restantes, acho que este livro me surpreendeu cativando mais o meu interesse, apesar das heroínas dos anteriores serem mais o meu género. 
Na verdade, esta obra não me mostrou assim nada de novo já que há pouco tempo li uma obra de Eloisa James que se debruçava no mesmo assunto – uma versão um pouco diferente da história da Cinderella. Contudo, não retirou o interesse a este livro que, desta vez, encontrou um meio termo no decorrer do enredo, havendo tempo para tudo. Claro que uma pessoa se começa a perguntar quando Benedict descobrirá a verdade relativamente à identidade da jovem do baile e quando se aperceberá que quer passar o resto da sua vida com Sophie, mas tal não pode acontecer muito cedo, tendo ocorrido, a meu ver, depois de algum sofrimento, no momento certo. 
Outro facto que achei muito apelativo foi o facto da história nada cliché do encontrar de um membro da nobreza ou mesmo burguesia com alguém dessa família tão afamada, reservando o destino ao segundo irmão [B, lembram-se?] uma criada/bastarda. 
Uma série que já me desperta um maior interesse, aguardando os volumes seguintes, estando um pouco curiosa com o seguinte – sim, confirmei e é mesmo sobre Colin e… tan tan tan … Penelope! – Ainda por cima depois da situação em que se encontram nesta obra. Realmente essa jovem merece um final feliz. 
Boas leituras e até à próxima leitura! [Espero amanhã já dar notícias] 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

Série Bridgerton - “Peripécias do Coração” de Julia Quinn

Nº de páginas: 384 
Preço (Bertrand): 16,90€ 
Editora: Edições ASA 
Ano de lançamento: 2012 

“A sensata Kate Sheffield está decidida a encontrar para a sua meia-irmã Edwina um marido de reputação impecável. Mas ela sabe que o visconde Anthony Bridgerton já traçou um plano… que inclui a belíssima jovem! E ele não está habituado a ser contrariado… Embora Anthony seja o solteirão mais cobiçado da temporada, a sua reputação de mulherengo perturba Kate. Ela terá de agir rapidamente, pois Edwina vê com muito bons olhos os avanços do visconde. Mas Edwina fez uma promessa que não está disposta a quebrar: nunca casará sem a bênção de Kate. Cabe, pois, a Anthony convencer aquela que (espera) será a sua futura cunhada. Ele é um homem determinado e seguro de si… e não contava encontrar uma adversária à sua altura. Frente a frente, Kate e Anthony apercebem-se de que têm mais em comum do que imaginaram. Mas o que os une ameaça separá-los para sempre” 

O meu comentário: 

E pronto, tal como prometi, estou de volta… E mais uma vez com as histórias dos irmãos Bridgerton. 
Depois de ter conhecido Daphne, foi-me apresentado Anthony, o primogénito dos 8 irmãos, tal como indica a inicial do seu nome [achei piada à ideia de autora de, naquela família, se darem os nomes por ordem alfabética]. 
Com uma personagem tão segura de si, sem qualquer problema de se tratar de um mulherengo, claro que uma pessoa já está à espera que o destino não lhe reserve um alvo fácil. Apesar de estar interessado em Edwina pois enquadra-se naquilo que procura numa esposa – alguém bonito ao olhar com uma certa inteligência, mas, acima de tudo, alguém por quem não se possa apaixonar – o seu interesse acaba por recair na sua irmã mais velha, Kate, a quem tem de convencer que é marido ideal para a senhorita Sheffield. 
Não tendo a tarefa facilitada já que Kate o odeia por aquilo que representa e é conhecido pela sociedade, este tenta aproximar-se cada vez mais, provocando-a, a maior parte das vezes, dando por si a desejar e a sonhar com o seu corpo nas largas horas da madrugada, estando em perigo de querer aquilo que jurou não querer. 
Um casal também um pouco invulgar, levando-nos Quinn a acreditar que vão ser só surpresas no decorrer desta série. 
Sinceramente não sei qual dos livros é o melhor ou o mais interessante já que são os dois totalmente diferentes. No primeiro, a meu ver, a história decorria a um ritmo acelerado, ficando o leitor com a sensação que acontecia tudo numa golfada. Neste volume, a história é mais lenta, chegando mesmo a parecer em câmara lenta, já que demora muito ao ser atingido o auge. Infelizmente, a partir do momento em que tal acontece, o enredo parece que inicia uma corrida. Até agora não consegui mesmo encontrar o meio termo. 
Uma coisa que gosto nesta autora é o facto de nos deixar espreitar o futuro, avançando no tempo para nos mostrar que tudo acabou bem e que os receios, até ao momento, do protagonistas são ultrapassados [Simon – o facto de ter filhos ; Anthony – a morte do seu pai]. 
Agora é esperar pelos seguintes… Confesso que estou um pouco curiosa com a história de Colin, que me parece que se vai tratar do quarto volume. 
Boas leituras! 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Série Bridgerton - “Crónica de Paixões & Caprichos” de Julia Quinn

Nº de páginas: 368 
Preço (wook): 16,90€ 
Editora: Edições ASA 
Ano de lançamento: 2012 

“As mães casamenteiras da alta sociedade londrina estão ao rubro: Simon Bassett, o atraente (e solteiro!) duque de Hastings, está de volta a Inglaterra. O jovem aristocrata mal sabe o que o espera pois a perseguição das enérgicas senhoras é implacável. Mas Simon não pretende abdicar da sua liberdade tão cedo… 
Igualmente atormentada pela pressão social, a adorável Daphne Bridgerton sonha ainda com um casamento de amor, embora a sua espera por um príncipe encantado comece já a ser alvo de mexericos. Juntos, os jovens decidem fingir um noivado, o que garantirá paz e sossego a Simon e fará de Daphne a mais cobiçada jovem da temporada. 
Mas, entre salões de baile e passeios ao luar, a paixão entre ambos rapidamente deixa de ser ficção para se tornar bem real. E embora Daphne comece a pensar em alterar ligeiramente os seus planos iniciais, Simon debate-se com um segredo que pode ser fatal…” 

O meu comentário: 

Depois de uma leitura emocionante, nada como curar a tristeza com outro livro, outras personagens. 
Andando numa de estreias, mais uma autora com quem me deparo pela primeira vez – Julia Quinn. Uma leitura refrescante de verão [não, não envolve água nem qualquer outo líquido. Estou a brincar…], que se lê num instante e dá para passar um bom tempo. 
Contudo, sendo o mais sincera possível, apesar de achar a história interessante, esta não foge muito ao típico romance, não tornando este livro em algo onde gastaria o meu baixo orçamento. 
Os protagonistas são cativantes e um pouco diferentes do resto da sociedade, o local e o tempo já é nosso conhecido de outras alturas... mas a intriga não é, a meu ver, muito surpreendente. 
Realmente não sei muito bem o que dizer em relação esta obra. Talvez seja ainda a lembrança do que vivi nas duas obras anteriores, que me tocaram muito e me inspiraram muita coisa, o que normalmente não costuma acontecer com este tipo de romances. Por outro lado, posso ter desfrutado e apreciado tal trabalho, mas não o adorei ou coloquei nas melhores leituras deste semestre. 
Posso estar a ser muito crítica ou injusta mas é o que penso. 
Seguidamente irei dedicar-me aos romances seguintes e depois pode ser que esteja enganada e a autora se mostre muito mais do meu agrado. 
Boas leituras! 

“Uma delícia!” 
Nora Roberts 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Trilogia Signo dos Sete - “Pedra Pagã” de Nora Roberts

Nº de páginas: 266 
Preço (Bertrand): 16,90€ 
Editora: Chá das Cinco 
Ano de lançamento: 2013 

“A Pedra Pagã existe há centenas de anos, muito antes de três rapazes se terem reunido à sua volta e derramado sangue num pacto de irmãos, libertando inconscientemente uma força malévola desejosa de caos e destruição. 
Um desses rapazes, Gage Turner, foge do seu passado desde há muito tempo. Filho de um pai alcoólico abusivo, a sua infância na cidade de Hollow foi tudo menos fácil, e só a amizade com Fox e Caleb o salvaram. 

Mas ao libertarem o mal sobre a terra natal, iniciando um ciclo de loucura e crime a cada sete anos, Gage sabe que terá que ajudar os seus amigos a salvar a cidade onde cresceu. Depois de uma vida inteira solitária, conseguirá ele criar laços emocionais com as três mulheres a quem está preso pelo destino, em especial Cybil? 
Uma história de amor em que só abrindo o coração se pode almejar derrotar as trevas” 

O meu comentário: 

Amor… Amor é algo que existe de diversas maneiras – amor por um amigo, amor fraterno, amor maternal/paternal, amor romântico… Podem achá-lo ridículo, mas eu posso dizer que, de certa forma, criei um grande laço com este livro e com esta história tão marcante [assim como os seus antecessores]. 
Depois de ter vibrado e vivido intensamente com a afamada Trilogia do Círculo e de a ter terminado com as lágrimas nos olhos, pensei que Nora Roberts nunca mais me presentearia com algo que me cativasse tanto levando-me a sentir algo tão profundo com um grupo de personagens – 6 pessoas, 2 casais. Contudo estava redondamente enganada… 
Outro ano, outra maturidade, outra idade… Outro enredo, outras personagens… Mas a mesma dor ao enfrentar o derradeiro momento que encerra uma trilogia que tanto me inspirou e marcou. Ao encontrar a palavra EPÍLOGO no topo da página foi como se o meu coração levasse uma facada… 
A vida é feita de diversos momentos e esta deve ser vivida com felicidade. Para um verdadeiro leitor, um pouco incompreendido pelos restantes, este consegue atingir alguma paz e felicidade mergulhando nas palavras de outras pessoas, experienciando aquilo que ainda não teve possibilidade de viver ou aquilo que nunca lhe seria acessível. 
Muitas são as histórias que nos marcam, cada qual à sua maneira, tornando-se numa memória que evocamos com carinho. Quem não se lembra de grandes histórias que têm apaixonado a sociedade? O Senhor dos Anéis, Ciclo da Herança, O Hobbit, Harry Potter… Claro que esta história nunca chegou a tais proporções, mas não deixou de me tocar profundamente. 
Ouvi um grande burburinho que as pessoas não estavam a aceitar muito bem esta faceta da escritora, porque escapava para um mundo mais paranormal com vampiros, demónios, bruxas, feiticeiros, guardiães… Deixem-me dizer-vos que se têm essa opinião, não sabem mesmo o que estão a perder! Apesar de ter um carinho muito grande pelas anteriores trilogias que li da autora, devo dizer-vos que estas duas últimas tocaram-me de uma maneira totalmente diferente. 
Tal como maior parte dos livros, as ditas “normais” desenrolam-se como um enredo onde um casal se conhece, envolve-se não querendo nada muito sério, a certa altura apercebem-se de que querem mais do que isso e felizes para sempre. Pode haver um crime pelo meio, um roubo, … o que quer que seja, mas nada se equipara com as missões que estas personagens têm vivido, com o encarar da morte e os sacrifícios em que se colocam de forma a salvar aqueles que lhes são mais amados. 
Gage e Cybil, pela sua maneira de ser, sempre nos deram a entender que não tinham reservado para o seu futuro um mar de rosas, estando à sua espera a missão mais difícil de todas. Claro que foi isso que acabou por acontecer. 
Estando os seis num patamar diferente, vendo-se praticamente como uma família, que até já está em crescimento [sim é verdade], o sofrimento infligido pelo seu futuro é cada vez maior. 
Por outro lado, temos duas pessoas que nunca procuraram aquilo que os seus amigos, sendo mais concreta e verdadeira, irmãos, possuem. Todavia, estes acabarão por se envolver de uma maneira muito profunda, levando-nos de arrasto para as suas vidas, tristezas, sustos, receios, maiores pesadelos, … mas também esperanças, paixões, futuros. 
Como já se devem ter apercebido, uma obra e uma trilogia que recomendo vivamente, não dando muitos pormenores daquilo que encontrei, deixando tudo ao vosso dispor para quando decidirem seguir o meu exemplo.

Quem já a leu, sabe do que estou a falar. E espero que, se já o fizeram, não deixem de deixar o vosso comentário. 
Para esses, termino com a pergunta: «O que acham que lhes reserva o futuro?» 
Realmente é muito irritante quando ficamos tão próximos de algo e queremos saber mais e a história não nos dá mais respostas.

Já agora, não acham que a capa é linda?

“O grande dom de Nora Roberts é a sua habilidade em arrebatar o leitor para a vida das suas personagens… vivemos, amamos, sofremos e triunfamos com elas!” 
Rendezvous 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens) 

Aqui poderá aceder a um excerto da obra

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

“O Verão das nossas Vidas” de Luanne Rice

Nº de páginas: 282 
Preço (Bertrand): 16,60€ 
Editora: Quinta Essência 
Ano de lançamento: 2010 

Capri: 
Uma ilha lendária, mergulhada em sabedoria e mistérios seculares… 
Uma mulher que aprende finalmente a confiar na vida e no amor… 
Mãe e filha separadas durante anos, à procura de uma forma de 
enfrentarem juntas o futuro… 

"Há dez anos, Lyra Davis deixou para trás as pessoas que mais amava, incapaz de reconciliar as expectativas da família com as aspirações do seu próprio coração. 
Agora vive tranquilamente no meio de uma comunidade de expatriados em Capri, aprendendo devagar, com cuidado e pela primeira vez, a viver em pleno, desabrochando graças à amizade de um homem único que reconhece nela a sua alma gémea. 
Em Newport, Rhode Island, Pell Davis está preparada para assumir o seu lugar entre a elite local. Porém, tanto ela como a irmã mais nova, Lucy, ainda suspiram pela mãe que as abandonou quando eram crianças, para serem criadas pelo pai que as adorava. 
Pell acha que conhece os motivos da sua mãe, que julgava poder amá-las melhor se partisse. Mas agora, com o pai morto, Pell decide atravessar o oceano para encontrar a mãe de quem se recorda e as verdades escondidas que Lyra nunca fora capaz de contar… 
Sentimental e inesquecível, O Verão das nossas Vidas revela como um romance improvável dá nova forma ao significado do amor e uma família resiste ao reavivar de memórias para encontrar um novo caminho” 


O meu comentário: 

Com uma sinopse destas quem não fica logo interessada na leitura deste fantástico livro? Pois eu fiquei e posso dizer que o adorei. 
Com a descrição proporcionada pela editora, ficamos com a ideia de que o livro se baseará na relação de uma mulher com as suas filhas, depois de as ter deixado com o pai, tendo desaparecido das suas vidas. Porém, nada nos prepara para aquilo que encontramos nas suas páginas. 
As 282 páginas desta obra estão mergulhadas em sentimentos tão profundos que não nos deixam mesmo respirar… A incompreensão da atitude tomada pela mãe, a sua dor por o ter feito e por outros actos, a perda enorme e ausência na vida das filhas… Foram muitos os momentos em que dei por mim a lutar contra os sentimentos que me abraçavam para não me desfazer em lágrimas no meio da praia, onde decorreu grande parte da minha leitura. 
A história é por si só marcante e inesquecível, mas para uma mulher e uma jovem torna tudo diferente. Eu vi mais a história do ponto de vista de Pell, visto que ainda não me coloquei no papel de mãe (tenho 19 anos, sendo 3 anos mais velha que a primogénita dos Davis), encontrando-me constantemente a pensar no que seria a minha vida se a minha mãe tivesse tomado atitudes semelhantes. 
Como tal nunca aconteceu e apesar de termos as nossas desavenças (também quem é a jovem rapariga que não as tem?), digo sem sombra de dúvidas que tenho muita sorte na mãe, e, sendo mais abrangente, da família que tenho. 
Muita gente não tem essa sorte ou passa por grandes problemas familiares e emocionais, e, conhecendo alguns desses casos, posso dizer que quem ter a sorte que eu tenho deve dar graças a Deus à sorte que tem e aproveitar esse facto. 
Sendo ainda muito jovem, também posso referir que posso não ter vivido o livro assim tão intensamente, já que me foi um pouco mais difícil colocar no papel de Lyra, sendo mais fácil a alguém que já é mãe compreender as suas decisões e os seus medos. 
Um livro que recomendo mesmo muito, qualquer que seja a situação em que o leitor se coloca. Claro que, às mais novitos, talvez seja melhor adiarem a leitura para um pouco mais tarde, podendo não compreender tão bem os temas tratados. 
Por outro lado, devo dizer que o facto de ser em Capri e de poder dar um pouco largas à imaginação em relação à ilha italiana ajudou muito no meu interesse pela história e foi um papel fantástico para a história que se estava a desenrolar. 
Só tenho uma crítica, sempre que se fazia a mudança de personagem devia-se deixar um espaço entre os momentos, o que não acontecia todas as vezes, tornando-se um pouquito confuso, tendo de regressar um pouco atrás. 
Uma estreia que me levou a apreciar o trabalho desta autora, deixando-me em pulgas para outro contacto com esta. 

“Mãe e filha reúnem-se num lugar onde os sonhos começam e onde podem ser finalmente realizados… Conseguirão elas abrir os seus corações?”

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

“Uma Aposta Perversa” de Emma Wildes

Nº de páginas: 352 
Preço (Bertrand): 18,13€ 
Editora: Editorial Planeta 
Ano de lançamento: 2009 

“Não se fala noutra coisa na cidade. Num momento menos sóbrio, os dois mais famosos libertinos de Londres – o conde de Manderville e o duque de Rothay – fazem uma aposta muito publicitada para decidirem qual deles é o melhor amante. Mas que mulher que reúna beleza, inteligência e discernimento concordará em ir para a cama com ambos os homens e declarar qual deles é mais competente a satisfazer os seus desejo mais profundos? Lady Caroline Wynn é a última mulher que alguém esperaria que se oferecesse. Uma viúva respeitável com uma reputação de gelo, lady Caroline mantém-se firmemente fora do mercado de casamento. Pode não desejar outro marido, mas o seu breve casamento deixou-a com algumas perguntas escandalosas sobre o acto de fazer amor. 

Se o conde e o duque concordarem em manter secreta a identidade dela, lady Wynn decidirá qual dos dois detém a maior mestria entre os lençóis. Mas, para surpresa de todos, o que começa como uma proposta indelicada transforma-se numa espantosa lição de amor eterno…” 

O meu comentário: 

E pronto, mais uma estreia no meu repertório de leituras… 
Desta vez, cabe lugar a Emma Wildes com a obra que me despertou o interesse graças à promessa de um enredo um pouco incomum. 
Contudo, à medida que fui começando a percorrer as primeiras páginas, me fui apercebendo que o livro não era tanto aquilo que aparenta à partida… 
Ao lermos a sinopse ficamos com a ideia errónea de que Caroline viverá um “paixão” repartida por dois homens – Nicholas e Derek – acabando, futuramente, por fomentar sentimentos mais profundos por um deles. 
Todavia, realmente deparamo-nos com dois casais que enfrentam os seus problemas e tristezas, tentando preencher um vazio nas suas vidas. Um conhece-se desde “sempre”, enquanto que o outro surge graças à tão afamada aposta que é comentada por tudo e por todos. 
Um livro que apesar de tudo não deixou de ser interessante, mesmo que tenham havido algumas passagens em que tinha vontade de avançar mais na história. Porém, o final deliciou-me e deixou-me encantada por tudo ter acabado em bem da melhor maneira possível. 
Uma autora que ainda não atingiu o patamar em que a colocam, mas não faltarão oportunidades para ler mais um dos seus romances, podendo acabar por mudar de ideias. 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

“Um Toque de Perversão” de Jennifer Haymore

Nº de páginas: 360 
Preço (Bertrand): 17,95€ 
Editora: Editorial Planeta 
Ano de lançamento: 2011 

“Sophie, a duquesa de Calton, recomeçou por fim a viver. Após sete anos de luto pela perda do marido, Garrett, em Waterloo, casou com o melhor amigo e herdeiro, Tristan. Sophie entrega-se-lhe de corpo e alma até ao dia em que o marido regressa do continente e exige o seu título, as suas terras… e a mulher. 
Agora, Sophie tem de escolher entre o primeiro e o novo amor, sabendo que, seja qual for a sua opção, esta destruirá um dos homens que adora. 
Será Garrett, o seu namorado de infância, cuja perda a ia aniquilando? Ou será Tristan, o amigo querido que se tornou amante, que a apoiou nos últimos anos de luto e que lhe deu a conhecer uma paixão que ela ignorava? Enquanto os dois maridos lutam pelo seu coração, Sophie vê-se envolvida num jogo perigoso – onde as apostas não são só o amor… mas a vida e a morte” 

O meu comentário: 

A minha estreia com Jennifer Haymore não podia ser mais intrigante… 
Logo com a leitura da sinopse uma pessoa fica com uma vaga ideia do que trata a história e do que se irá passar, mas nada nos prepara para os sentimentos que nos percorrem durante a sua leitura. 
Facilmente o leitor é transladado para a pele de Sophie, vivendo as suas inseguranças, tristeza e confusão ao deparar-se com a situação que choca a sociedade – casada com dois homens, descobrindo que afinal nunca foi viúva. Ainda por cima, as condições em que ocorrer o reencontro… Não podia ser mais trágico. 
Depois de Garrett e Tristan estarem cara a cara, a história avança cada vez mais, dando-nos a conhecer a dor e a revolta de cada um deles, dividindo-se os nossos sentimentos [eu, na verdade, sempre torci pelo segundo], doendo-nos, muitas vezes, a alma. 
Não consigo mesmo imaginar como se sentiria se estivesse em tal posição. Realmente, parecendo um pouco “fraca” ao não se ter imposto na questão dos anulamentos, Sophie até foi uma mulher forte não se deixando abater e não enlouquecendo com os seus duplos sentimentos. 
Uma obra que apreciei [gosto mesmo de tortura…] e que me deixou com a pulga atrás da orelha para o volume seguinte - «Um Toque de Escândalo» - protagonizado pelo homem que não foi escolhido para viver no sagrado matrimónio com a jovem. 
Não leiam a sinopse, como eu fiz, porque depois a história perde a sua piada… 
Boas leituras! 

“O que acontece quando uma senhora deseja não um homem, mas dois?” 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

DISPONÍVEL - "Pedra Pagã" de Nora Roberts

"A Pedra Pagã existe há centenas de anos, muito antes de três rapazes se terem reunido à sua volta e derramado sangue num pacto de irmãos, libertando inconscientemente uma força malévola desejosa de caos e destruição. Um desses rapazes, Gage Turner, foge do seu passado desde há muito tempo. Filho de um pai alcoólico abusivo, a sua infância na cidade de Hollow foi tudo menos fácil, e só a amizade com Fox e Caleb o salvaram.
Mas ao libertarem o mal sobre a sua terra natal, iniciando um ciclo de loucura e crime a cada sete anos, Gage sabe que terá que ajudar os seus amigos a salvar a cidade onde cresceu. Depois de uma vida inteira solitária, conseguirá ele criar laços emocionais com as três mulheres a quem está preso pelo destino, em especial Cybil? Uma história de amor em que só abrindo o coração se pode almejar derrotar as trevas"

DISPONÍVEL - "Carícias da Noite" de Laurell K. Hamilton

"Entre num mundo emocionante, voluptuoso, e tão ameaçador quanto belo, repleto de paixões ardentes e seres imortais. Meredith Gentry faz-se passar por uma mulher normal, em Los Angeles, onde trabalha como detective privada. Mas ela esconde segredos sobre o seu passado. Agora, alguém foi enviado para a levar de volta para casa - quer ela queira quer não. Subitamente, Meredith vê-se como um mero peão, encurralada nos planos de alguém da sua família. Vão despertar jogos de sedução, paixões ardentes, e a luxúria… Meredith terá de lutar com as maiores tentações às quais nenhuma mulher conseguiria resistir.
Vai desfrutar da companhia constante dos homens mais irresistíveis que alguma vez imaginou. Vai correr perigos para além da sua compreensão. Há algo de diferente em Meredith. Algo que a torna apetecível e indispensável. Um arrebatador desejo domina este livro da primeira à última página"

DISPONÍVEL - "Burned" de Maya Banks

"Ash, Jace, and Gabe: three of the wealthiest, most powerful men in the country. They’re accustomed to getting anything they want. Anything at all. For Ash, it’s the woman who changes everything he’s ever known about dominance and desire...
When it comes to sex, Ash McIntyre has always explored his wilder side—extreme and uncompromising. He demands control. And he prefers women who want it like that. Even the women he’s shared with his best friend, Jace.
But Jace is involved with a woman he has no intention of sharing. And now even Gabe has settled into a relationship with a woman who gives him everything he needs, leaving Ash feeling restless and unfulfilled. 
Then Ash meets Josie, who seems immune to his charms and his wealth. Intrigued, he begins a relentless pursuit, determined she won’t be the one who got away. He never imagined the one woman to tell him no would be the only woman who’d ever drive him to the edge of desire"

terça-feira, 13 de agosto de 2013

“Férias em Saint-Tropez” de Elizabeth Adler

Nº de páginas: 505 
Preço (Bertrand): 15,90€ 
Editora: Quinta Essência 
Ano de lançamento: 2013 

Numa villa em Saint-Tropez, no sul da França, cinco turistas que não se conhecem – todos eles a fugirem da sua vida do dia-a-dia – veem-se reunidos à força no pequeno Hotel dos Sonhos. 

Chez Violette parecera ser o refúgio perfeito para o detetive privado Mac Reilly e a sua namorada/parceira, Sunny Alvarez, e para os seus cães Pirate e Tesoro. Sunny chega primeiro e descobre que foram enganados, juntamente com várias outras pessoas que julgaram estar a alugar aquela elegante casa na riviera francesa. De repente e de forma inesperada, são forçados a solucionar um crime e desvendar um homicídio, tendo como pano de fundo a soalheira e glamorosa Saint-Tropez” 

O meu comentário: 

E mais uma aventura/viagem chega ao fim, estando cada vez mais próxima do meu grande objectivo. Já só me falta um livro para ler todas as obras disponíveis de Adler na nossa língua. 
Sunny e Mac estão novamente de volta num romance policial, em seguimento do trabalho já conhecido em «De Malibu, Com Amor». 
Continuando a gostar imenso desta autora, posso dizer que mais uma vez esta arranjou um caso muito mirabolante e interessante [sendo mais precisa – casos, no plural], cativando o nosso interesse em relação ao seu desvendar. 
Contudo, acho que este livro pecou pela falta de romance… Sempre que se avizinhava um momento mais romântico e com mais razões para nos levar a levitar, a acção passava como que muito depressa não sendo apresentados os verdadeiros pormenores. As cenas entre Sunny e Mac tornavam-se praticamente em conversas e queixumes relacionados com os envolvimentos de ambos em mistérios que outras pessoas podiam deixar passar. 
Compreendo que a autora queira mostrar-nos um outro lado do seu trabalho, ainda por cima já conhecemos os dois protagonistas e os seus atrelados (os cães). Porém, ficamos com a ideia de que, em tão bela paisagem francesa, as passagens mais amorosas não são as melhores, como que não se aproveitando a paisagem. 
Todavia, apesar das minhas críticas, não deixo de registar que este é um bom livro e que nos faz passar uns bons momentos na companhia do casal e dos seus novos amigos, tanto humanos como de quatro – ups! – ou três patas. 
Espero é que na obra sucessora - «Intriga em Monte Carlo» já existam muito mais sentimentos despertados. Também com uma sinopse dessas… 
Façam figas para eu conseguir arranjar o livro o mais depressa possível…! 

“ALUGA-SE CASA DE VERÃO EM SAINT-TROPEZ 
*
Ao mês ou por períodos mais longos 
*
Encantadora villa tradicional em pedra adaptada de um pequeno mosteiro antigo. Terraços soalheiros, piscina, forrada a azulejos, pátio com cobertura abobadada e oliveiras, terreno generoso e isolado, dando para encosta de pinheiros e com vista direta para o mar. 
Cinco quartos, cinco casas de banho. Elegantemente mobilada. Cozinha bem equipada. Empregados disponíveis se solicitado. 
Com perfeita privacidade. Para folheto com fotografias e mais pormenores, contactar: 
MadameSuzanneLariorCannes@wanadoo.france”

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

“Anna e o Beijo Francês” de Stephanie Perkins

Nº de páginas: 288 
Preço (Bertrand): 14,90€ 
Editora: Quinta Essência 
Ano de lançamento: 2013 

“Anna Oliphant tem grandes planos para o seu último ano em Atlanta: sair com a melhor amida, Bridgette, e namoriscar com um colega onde trabalha. Por conseguinte, não fica muito contente quando o pai a envia para um colégio interno em Paris. As coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um rapaz deslumbrante – que tem namorada. Ele e Anna tornam-se grandes amigos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Irá Anna conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?” 

O meu comentário: 

Paris, um destino que ainda não tive o grande prazer de conhecer, viajando à Cidade das Luzes e do Amor através dos livros. Elizabeth Adler já lá me levou diversas vezes, mas é a com Stephanie Perkins que vou ver a cidade com outros olhos. 
Este livro [juvenil, mas que nos conquista a todos] é protagonizado por uma jovem americana que abandona tudo e todos rumo à tal cidade de sonho com o intuito de fazer o equivalente ao nosso décimo segundo ano. 
Indo obrigada pelo pai e sem saber o mínimo dos mínimos de francês, esta cedo encontra um grande grupo de amigos vivendo aventuras, amores e dissabores próprios da idade. 
Um livro que gostei imenso e que me prendeu da primeira à última página com os momentos bons passados de Anna com os seus amigos: os passeios, as brincadeiras, a amizade… 
Por outro lado temos l’amour… 
Anna pode ter um suposto namorado em Atlanta, mas não deixa de ser indiferente a Étienne, o rapaz que cada vez mais se torna no seu melhor amigo, não deixando de lhe aumentar o ritmo cardíaco e avermelhar as bochechas. 
Tudo poderia correr bem e resolver-se entre ambos (já que St. Clair também está totalmente interessado) se este não estivesse comprometido com uma jovem mais velha, Ellie, que vê Anna como uma ameaça e não gosta que o namorado passe o tempo na sua companhia. Para ajudar à festa, Meredith, assim como praticamente o resto da escola, também está interessada nele, sendo, aos olhos de Oliphan, impossível que eles os dois resultem. 
Um livro que recomendo vivamente a qualquer das idades, podendo ser lido por jovens, adultos… [crianças talvez não, já que tem algumas referências sexuais]. 

“Elegante e sensual, Anna e o Beijo Francês é tudo o que o seu coração deseja. Vai querer viver dentro desta história para sempre. Mais, s’il vous plaît!” 
Lisa McMann

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

“Uma Morte Súbita” de J.K. Rowling

Nº de páginas: 494 
Preço (Bertrand): 21,90€ 
Editora: Editorial Presença 
Ano de lançamento: 2012 

“Pagford é uma idílica cidade inglesa, com uma praça principal em pedra de calçada e de uma antiga abadia. No entanto, este belo cenário não passa de uma aparência que esconde uma cidade em guerra. Os ricos em guerra com os pobres, os adolescentes em guerra com os pais, as mulheres em guerra com os maridos, os professores em guerra com os seus alunos… Pagford não é o que parece à primeira vista. A história começa quando Barry Fairbrother, membro da Assembleia Comunitária, morre aos quarenta e poucos anos. Pagford entra em estado de choque e o lugar que ficou vazio torna-se o catalisador da guerra mais complexa que alguma vez ali se viveu. No final, quem sairá vencedor desta luta travada com tanto ardor, duplicidade e revelações inesperadas? É a partir de um enredo intricado que J.K. Rowling cria um universo ficcional minucioso e consistente, a que não falta um toque de noir, caracterizando as personagens e respetivos estratos sociais com uma grande sensibilidade e a lucidez de quem sabe observar a partir de múltiplos pontos de vista” 

O meu comentário: 

J.K. Rowling, quem não conhece este nome? Certamente a escritora da minha infância e pré-adolescência. 
Como muitas vezes já referi, foi graças ao seu trabalho em «Harry Potter» que fiquei desperta para o fantástico mundo dos livros, levando-me a sonhar, a imaginar, a desejar… Momentos esses que relembro com certa saudade. 
Agora que os livros há muito tiveram o seu término, assim como os filmes há dois anos, o mundo entrou novamente num enorme burburinho ao saber-se que esta iria lançar uma nova obra, sendo, desta vez, o público alvo os adultos. 
Como fã do seu trabalho lá fiquei toda empolgada, atrasando unicamente a minha leitura devido ao preço da obra em questão, já que tenho desembolsar o meu escasso financiamento mensal em comida e outros bens, não me sobrando muito para livros [posso dizer que os livros em segunda mão e as trocas têm sido uma grande opção]. 
E pronto, lá para o final do mês de Julho lá consegui a obra a troca, podendo finalmente dedicar-me à sua leitura… e a coisa começou por não correr lá muito bem… 
No prólogo do livro o leitor presencia a morte de uma das personagens mais baladas de todo o livro – Barry Fairbrother – ficando com a ideia de que a obra vai girar em torno da sua morte tentando descobrir-se a razão da sua morte. Umas páginas mais à frente essa teoria cai por terra, entrando em acção um enorme conjunto de personagens, tornando-se até um pouco confuso identificar quem é quem. 
Desse modo, acabei por ficar reticente na leitura da obra… Não havia suspense, não havia romance, … não havia nada! Só um conjunto de páginas a falar da balada história da cidade e das irritantes ideias dos seus cidadãos, das suas vidinhas tudo menos que perfeitas, dos seus segredos… 
Até cheguei a comparar o aborrecimento sentido com aquele por que passei na leitura dos primeiros capítulos d’ «Os Maias». 
Sendo muita a vontade de desistir, lá consegui aguentar e li o livro até ao fim (apesar de ter custado um bocado). 
Tendo chegado ao fim, admito que consigo compreender a ideia da autora ao redigi-lo, assim como as ideias passadas por tal. Na verdade, ao compreendermos a mensagem, que penso, que esta nos quer passar, conseguimos ver a história um pouco por outros olhos. 
Porém, não deixo de ficar um pouco desiludida com o enredo, visto que não era bem o que eu estava à espera. 
Claro que a velha J.K. que conhecemos pode ser aqui encontrada na escrita [até os diálogos muito semelhantes à forma diacção das personagens estão presentes], no vocabulário utilizado [se bem que aqui estão presentes vários palavrões e uma linguagem mais aberta com a qual não tínhamos grande contacto]… 
Uma obra de que não gostei totalmente, mas que também não posso dizer que tenha sido uma candidata às favoritas do ano [nem ficou muito lá perto]. Contudo, acho que deve ser lida, para se ver como é a vida e os conflitos numa pequena terra, tendo contacto com diversas classes sociais e famílias. 
Boas leituras! 

“Um grande romance sobre uma pequena comunidade, «Uma Morte Súbita» é o primeiro livro para adultos de J.K. Rowling. Uma contadora de histórias de raro talento”

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

“Romance na Toscana” de Elizabeth Adler

Nº de páginas: 333 
Preço (Bertrand): 15,90€ 
Editora: Quinta Essência 
Ano de lançamento: 2009 

“Gemma Jericho é uma médica nova-iorquina a braços com uma filha adolescente que não lhe dá um minuto de descanso e uma mãe que se preocupa com o facto de ela não ter vida própria. Por isso, quando a mãe, Nonna, recebe uma carta informando-a de que recebeu uma misteriosa herança na Toscana, Gemma, a donzela de gelo, arrisca: as três deixam para trás as precauções e partem para Itália em busca de um sonho e de uma nova vida. 
Mas o que as três encontram no paraíso da Toscana não é exactamente o que haviam sonhado. Afinal, a herança de Nonna, uma bela villa a necessitar de obras, pode pertencer a um americano, Ben Raphael. Entre Gemma e Ben surge de imediato uma forte atracção, mas a relação amorosa é abalada pela intensa disputa imobiliária. 
Será o amor de ambos suficientemente forte para resistir a todas as provações? Ou prevalecerá a força dos laços que ligam Gemma, Nonna e Livvie? Gemma terá de escolher entre o homem que ama e a herança da família. E a sua vida nunca mais será a mesma… 

Romance na Toscana é um história de amor arrebatadora, marcada pela beleza daquela região italiana, onde, afinal, todos os sonhos são possíveis” 

O meu comentário: 

OMG! Volto a ficar totalmente invejosa e tristonha com esta autora… 
Há livros e filmes que nos deixam rendidas ao chocolate e a outros doces. Elizabeth Adler deixa-nos apaixonadas pelas paisagens italianas e francesas, dois locais que ainda não tive a felicidade de conhecer (fazer escala no aeroporto de Paris não conta, pois não? :’( ). 
Então pronto, mais uma vez rumei a uma paisagem quase paradisíaca que me deixou com uma enorme vontade de a conhecer: Roma, Florença, a Toscana… Tudo lindo! E o facto do marcador se tratar de um daqueles papéis de identificação das malas quando se viaja é mesmo para nos irritar (se bem que adorei e achei muita piada à ideia). 
Por outro lado, temos um conjunto de personagens fantásticas! 
Logo na família protagonista (Jericho) temos três gerações de fortes mulheres que vivem o amor, cada uma à sua maneira. 
 Nonna, a avó, que viaja rumo à sua terra natal, reencontrando os seus amigos de outrora, estando incluído nesse grupo Rocco, um homem que sempre a admirou no passado, podendo tratar-se do seu marido se nunca tivesse partido para os Estados Unidos com os seus pais. 
Livvie é a mais nova. Não conhece praticamente o amor, tendo sido abandonada pelo pai mesmo antes de nascer e tendo assistido à destruição da sua mãe ao perder um homem que tudo tinha para pertencer à sua família. 
Por fim temos Gemma, uma mulher perto dos quarenta anos que esteve envolvida em dois relacionamentos que não acabaram num feliz para sempre, receando entregar o seu coração novamente. 
Do outro lado, temos personagens como Ben, um americano muito interessante que intriga Gemma e com quem se envolve pela disputa da heraça, e Muffie, a sua filha, que cedo cria laços de amizade com a rebelde Livvie. 
Uma obra que gostei imenso e que me despertou diversos sentimentos: inveja, felicidade, carinho, tristeza, curiosidade… até mesmo fome! 
Aconselho-a totalmente, tal como as outras obras da autora para quem gosta deste género. Não quero é revelar muito o enredo porque assim a história perde a sua piada. Se bem que algumas coisas são um pouco previsíveis, mas são os momentos que levam ao seu desfecho que tornam as coisas mais interessantes. 
Boas leituras e, se puderem, viagem por mim e por todas as meninas que não o podem fazer. 

“Gemma é a donzela de gelo, incapaz de amar um homem… 
Conseguirá Ben Raphael derreter o gelo e conquistar o seu coração empedernido sob o calor da Toscana?”
  
“Colinas cobertas de vinha, campos de girassóis resplandescentes, villas antigas de cores pastel e velhas aldeias de pedra banhadas pelo sol. O paraíso…”