Nº de páginas: 381
Preço (Bertrand): 15,90€
Editora: Editorial Presença
Colecção: Noites Claras
Ano de lançamento: 2012
“ «O Poder de Seis» é a sequela de «Sou o Número Quatro», que também integra a coleção Noites Claras. A ação retoma o ponto em que tinha ficado no livro anterior. Do grupo dos nove Garde que conseguiram escapar à destruição do planeta Lorien pelos Mogadorianos, restam apenas seis. Eles escondem-se, misturam-se com os humanos e evitam o contacto uns com os outros… só que os olhos dos Mogadorianos estão por toda a parte e escapar-lhes revela-se uma missão quase impossível. Mas, apesar dos seus Legados – os seus poderes – estarem a desenvolver-se, será que os Garde continuam a acreditar na sua missão? E terá a Número Seis, a rapariga com poderes inimagináveis, a força suficiente para reunir todo o grupo dos Garde? Ação e suspense garantidos neste novo livro de Pittacus Lore, que foi um bestseller do New York Times e do USA Today”
O meu comentário:
Depois de ter ficado cativada há um ano pelo primeiro volume desta colecção, agravando-se a situação com o visionamento do filme (o Alex Pettyfer não é perfeito? Ai, ai…), estava com um pouco de receio de já não achar muita piada a este novo volume, visto que tenho investido numa literatura mais adulta afastando-me dos trabalhos mais juvenis.
Todavia, a partir do momento em que comecei a ler este livro onde não só reencontramos personagens anteriormente conhecidas, como também descobrimos mais sobre Lorien e novos Garde, recomecei a entrar neste mundo, experienciando tudo o que me já me tinha esquecido, entrando totalmente na história, desesperando por saber o que estava para vir…
Também posso dizer que fiquei surpreendida com alguns factos que estava não estava à espera…
Primeiro, o facto de se estar sempre a mudar de pontos de vista e locais, como acontece muitas vezes com Christopher Paolini, costuma irritar-me profundamente, despertando-me um desejo de arrancar as páginas até a um novo reencontro, e isso acabou por não acontecer, levando a leitura corrida não havendo momentos de frustração pela acção estar a ser interrompida, compreendendo a pausa efectuada. Acho que isto também se deveu aos dois enredos serem igualmente interessantes não havendo preferência por nenhum.
Por outro lado, fiquei totalmente extasiada pela mudança que se ocorreu no meu espírito relativamente ao mundo amoroso de John. Depois de ter gostado tanto de Sarah no livro antecessor, nunca pensei que passasse a “detestá-la”, preferindo a Seis, e desejando acima de tudo que seja esta a ficar com o número Quatro, ainda por cima depois de descobrir que os seus pais eram os melhores amigos e diziam que eles ainda iam ficar juntos. Porém, o facto do Sam, um rapaz que ainda tem muito para nos mostrar, também ter sentimentos por Maren Elizabeth revela-se um pouco triste e complicado se isso acontecer, já que este e John são os melhores amigos…
Não me alongando mais e resumindo deixa aqui apontado que o livro vale a pena ser lido de uma ponta à outra, lidando o autor com algo que não é muito comum nos nossos dias girando todos os livros de ficção científica/fantasia juvenis à volta de vampiros, lobisomens, bruxas, fadas… não sendo muito explorado o lado de outros seres exteriores ao nosso planeta e que, algumas pessoas, acreditam existirem mesmo na realidade… Se quiserem desfrutar de um bom tempo na praia ou à sombra a ler um livro abstraindo-se do resto do mundo e, principalmente, se gostarem deste género literário, certamente irão achar uma boa escolha.
Boas leituras e boas férias! E já sabem, nada de apanhar escaldões… Eu sei que às vezes estar a pôr protector é muito aborrecido, principalmente se estivermos numa leitura muito interessante, mas tem de ser… Mais vale interrompermos no momento e controlarmos o tempo de exposição do que depois ficarmos que nem uma lagosta a queixarmo-nos de que nos dói tudo e que não temos posição para dormir ou mesmo para ler…
“Uma história de cortar a respiração que se lê de um fôlego. Portanto, preparem-se, fãs do género, o combate pela Terra começou!”
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