Nº de páginas: 272
Preço (Bertrand): 14,53€
Editora: Planeta
Ano de lançamento: 2010
“Mary-Lynnette, de 17 anos, que adora contemplar as estrelas do jardim da sua casa, julga assistir, uma noite, a um assassínio, através do seu telescópio. Mas Mary-Lynnette enganou-se: o que ela de facto viu foram três irmãs vampiras a enterrar a tia, misteriosamente assassinada. Segundo as leis do Mundo da Noite, Mary-Lynnette terá de aproximar-se da família das três irmãs para ser condenada à morte: uma sentença que parece selar-se no momento em que Ash, o irmão delas, aparece.
O estonteante e preguiçoso Ash nunca sonhou vir a apaixonar-se por uma humana, mas parece que Mary-Lynnette não o aceita de qualquer maneira, dado o seu escabroso passado vampírico. Agora arrependido, será que Ash conseguirá convencer Mary-Lynnette a deixá-lo espiar os pecados cometidos e tornar-se a sua alma-gémea?”
O meu comentário:
Há sensivelmente uma semana, resolvi regressar a uma autora que em tempos muito me interessou. Porém, tomei a decisão de o fazer através de outra coleção sua, que, como é típico da sua escrita, também nos apresenta as criaturas da noite.
Assim, depois de ter lido «O Vampiro Secreto» e de ter apreciado naturalmente, tendo em conta que se trata de literatura juvenil, nunca se aproximando de outras autoras como Sherrilyn Kenyon, não resisti em continuar a minha aventura neste mundo tão místico e sobrenatural através deste segundo volume (na ordem portuguesa) – “As Filhas das Trevas”.
Ao contrário do anterior, este livro não é tão emocional, não se centrando fundamentalmente no par romântico que o protagoniza, havendo neste caso dois. O tema que tem como ponto central é, pelo contrário, uma espécie de abominação por parte das criaturas da noite do seu próprio mundo, desejando uma vida equiparada e no meio da comunidade humana. A existência de almas gémeas, claro que também é deveras importante para o enredo, visto que leva à aproximação verdadeira e à união entre as duas espécies – vampiros e humanos – sendo-nos apresentada uma alternativa, também ilegal, que ainda não conhecíamos – um ritual de sangue que faz com os seres implicados se tornem numa espécie de irmãos.
Outro ponto em que se destoa do inicial é na existência de mistério – a tentativa de descoberta do autor de diversos crimes contra os vampiros e alguns simples animais. Também é importante referir que outra criatura nos será apresentada depois de já termos tido contacto com os vampiros e as bruxas…
Na minha sincera opinião, em preferi «O Vampiro Secreto», principalmente porque nos leva mais a sentir a injustiça da doença de Poppy e o grande amor existente entre esta e James. Assim, enquanto que o primeiro é mais romance, sendo mais recomendável para raparigas, o segundo já é uma espécie de obra unissexo, visto que pode ser aplicada e apreciada pelos dois grupos. Contudo, meninos ficam já avisados – não contem com grandes passagens de luta e batalhas pelas morte!
“O amor nunca foi tão perigoso”
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