Nº de páginas: 278
Preço (Bertrand): 17,80€
Editora: Chá das Cinco
Ano de lançamento: 2012
“Na noite em que a tenente Eve Dallas e o seu marido Roarke assistem à estreia de uma peça de teatro baseada numa história de Agatha Christie, testemunham a morte ao vivo de Richard Draco, o ator principal, assassinado por uma faca real em pleno palco. Eve rapidamente se vê a assumir o clássico papel do detetive que tem de descobrir o autor do crime.
Mas todos os suspeitos tinham uma razão para desprezar a vítima, um misógino que abusava de mulheres, incluindo uma que sabia ser sua filha. O conflito emocional de Eve torna-se mais intenso à medida que avança no caso pois o seu próprio passado volta a assombrá-la. Só Roarke poderá protegê-la e tentar curar Eve do negrume desse passado. Se falhar, talvez não haja futuro…”
O meu comentário:
Uma das minhas autoras favoritas, senão a eleita das preferidas, está de regresso ao nosso país com mais uma das suas obras, vestindo agora a pele de J.D. Robb.
Neste décimo volume da «Série Mortal», Eve está de volta com um novo caso que envolve o mundo do teatro e se baseia no assassinato de um famoso ator que, no momento, protagonizava uma peça da autoria de Agatha Christie, tendo a detetive assistido ao momento enquanto se encontrava num dos camarotes com o seu marido.
Assim, esta é logo escolhida como responsável, tendo em mãos o grande dever de descobrir quem trocou a inofensiva adaga pela verdadeira arma do crime.
Muito estranhamente, à medida que esta vai avançando no caso, apercebemo-nos de que a vítima que esta defende a todo o custo se vai revelando numa pessoa muito reles que não respeitava as mulheres e que, sendo o último pormenor o mais asqueroso, mantinha uma relação carnal com a sua filha depois de conhecer a sua verdadeira identidade.
Desse modo, a jovem, pela primeira vez, compreende, de certa forma, as razões que levaram o criminoso a cometer tal ato, apercebendo-se o leitor que esta até chega a “ajudá-lo”, tentando diminuir, um pouco, a sua punição.
Apesar destas obras serem conhecidas pelo mundo do policial, sendo o leitor convidado a descobrir a identidade do criminoso, eu fico totalmente rendida às passagens de romance que nunca faltam nas obras de Nora Roberts, sendo ela própria ou mascarando-se com outra identidade.
Logo, fiquei totalmente entusiasmada e apaixonada com o avanço da relação de Eve e Roarke, conseguindo a nossa detetive preferida abstrair-se cada vez mais, estregando-se totalmente ao seu marido e mostrando-lhe de formas mais românticas e carinhosas o puro e forte amor que sente por este – há uma passagem lindíssima na obra em que esta lhe prepara um jantar romântico com velas, música, pratos requintado… tornando-se numa noite inesquecível e uma surpresa para o implicado, acreditando até em segundas intenções, algo que a deixa um pouco magoada.
Outra relação que nos derrete totalmente é o incompreensível casal protagonizado por Peabody e McNab que se vão manifestando e aproximando cada vez mais, torcendo todos os fãs da autora para que a coisa entre ambos resulte e que possam daí advir as crianças mais malucas e fofinhas.
Por fim, só queria dizer que não tenham medo e embarquem nesta viagem pelo mundo das leis e dos crimes, ajudando a tenente mais famosa de Nova Iorque da segunda metade do séc XIX a desvendar os crimes mais repugnantes e incompreensíveis (o que não se verifica neste caso ;) )! Boas leituras!
“Um equilíbrio perfeito de suspense e romance escaldante”
Publishers Weekly
NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)
Aqui poderá aceder a um excerto da obra
Este livro é simplesmente fantástico!
ResponderEliminarAdoro ver como a relação da Eve e do Roarke vai aumentando em cada livro.