Nº de páginas: 456
Preço (Bertrand): 18,85€
Editora: Saída de Emergência
Ano de lançamento: 2010
“Prepare-se para conhecer três mulheres inesquecíveis:
Skeeter tem vinte e dois anos e acaba de regressar da universidade. Pode ter uma licenciatura, mas estamos em 1962, no Mississípi, e a sua mãe só a irá deixar em paz quando a vir com uma aliança no dedo. Provavelmente a jovem encontraria conforto junto da sua adorada Constantine, a empregada negra que a criou, mas esta foi embora e ninguém lhe diz para onde.
Aibileen é uma empregada negra que criou dezassete crianças brancas. Mas desde que o seu próprio filho morreu, algo mudou dentro de si. Quem a conhece sabe que tem um grande coração e uma história ainda maior para contar.
Minny, a melhor amiga de Aibileen, é a mulher com a língua mais afiada do Mississípi. Cozinha divinamente, mas tem sérias dificuldades em manter o emprego… até ao momento em que encontra uma nova e insólita patroa.
Estas três personagens extraordinárias vão cruzar-se e iniciar um projeto clandestino que as vai colocar a todas em perigo. E porquê? Porque estão a sufocar com as barreiras que definem a sua cidade, o seu tempo e as suas vidas”
O meu comentário:
Desde muito pequena fui alvo de uma educação em que se preza e respeita as outras culturas, religiões e raças. A principal razão para este facto talvez seja a minha ascendência chinesa ou o facto de os meus avós, tio e pai terem vivido e estabelecido uma grande amizade com pessoas de cor. Porém, acho que de certa forma sempre seguiria esta linha de pensamento, vendo todos os outros povos como irmãos e não como os seres inferiores que muita gente os apelida.
Assim, sempre admirei grandes ativistas como Martin Luther King Júnior, Nélson Mandela, Gandhi… que fizeram tudo por tudo para conseguirem melhores condições para os seus semelhantes e para todos os outros que também eram rebaixados pelos ditos “brancos” (europeus e norte-americanos).
Logo, quando soube da chegada ao cinema de um filme onde se trata a vida de um grupo de negros residentes em Mississípi que se juntam para conseguir melhores condições, sendo auxiliados por uma pessoa da alta sociedade de Jackson, não resisti em começar a ler a obra que levou à grande adaptação cinematográfica que chegou a ser nomeada para os Óscares.
Depois de conseguir arranjar acesso ao livro da autoria de Kathryn Skockett, comecei a desfolhar esta obra, apesar de tal ter acontecido tão lentamente (razões escolares ), embebendo todas as palavras, sentindo na pele o sofrimento e o medo das personagens que tudo arriscaram para levar à publicação de um livro que poderia vir a mudar tudo.
Quando estudamos na escola todo sofrimento e toda a maldade que esta raça inteira sofreu nos anos 60 ficamos com uma vaga ideia, residindo muitas das possíveis “torturas” nas nossas mentes. Logo, ao desfrutarmos destas 456 páginas ficamos a conhecer melhor o que realmente se passava e o tanto que as pessoas tinham de lutar para terem direito a coisas que nós hoje temos como garantidas e a que não damos o devido valor.
Uma obra que vale mesmo a pena! Depois não se esqueçam – vejam o filme e comparem…
“Há mais de dois anos nos tops americanos, esta é uma história inesquecível repleta de melancolia, humor e esperança”
Aqui poderá aceder a um excerto da obra
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