Nº de páginas: 256
Preço (WOOK): 16,50€ [esgotado]
Editora: Cavalo de Ferro
Ano de lançamento: 2007
“«Agora já estou velha e não temo a fúria dos deuses… irei escrever neste livro tudo aquilo que uma pessoa que é feliz não se atreveria a escrever. Vou acusar os deuses, especialmente o deus da Montanha Cinzenta. Vou contar tudo o que ele me fez, como se estivesse a apresentar a minha acusação perante um juíz.
Eu sou Orual, a filha mais velha de Trom, rei de Glome»
O reino de Glome, situado nas montanhas, na fronteira com a antiga Grécia, é uma terra bárbara onde se segue o culto obscuro à cruel deusa do amor, Ungit, e do seu filho, o deus da montanha, a quem os gregos chamam Afrodite e Cupido. Quando Trom, o rei, casa novamente e dessa relação nasce Psique, a sua irmã mais velha, a princesa Orual, está longe de imaginar que esse nascimento irá modificar a sua vida e o curso da história.
Psique é de uma beleza inigualável, tão bela, inteligente e bondosa que o povo se esquece do culto a Ungit. A deusa enraivecida, exige que a princesa seja oferecida em sacrifício ao deus da montanha, mas ninguém poderia antecipar o que se iria seguir… Em breve os segredos escondidos na montanha irão ser revelados e Glome não voltará a ser o mesmo”
O meu comentário:
Nunca tendo sido uma fã de C.S. Lewis, sendo partidária de que a sua famosa colecção «Crónicas de Nárnia» nada tem de especial, ficando muito atrás dos próprios filmes baseados nestas, foi muito arriscado ter começado a ler este livro que certo dia encontrei numa promoção num centro comercial, tendo de pagar a módica quantia de 3€.
Agora, praticamente dois aos depois, numa fase em que as opções de leitura eram poucas, lá acabei por o ir salvar ao fundo da estante e, depois de ter percorrido as suas páginas, posso dizer que mais valia não o ter feito.
Tendo sempre sido uma grande admiradora de mitologia e nunca tendo tido um profundo conhecimento sobre Eros (mais conhecido com Cupido) e Psique, uma mortal, nalgumas versões vista como uma semi-mortal, fiquei mesmo muito desiludida com este trabalho que alguns críticos comparam com J.R.R. Tolkien, o grande autor da famosíssima trilogia «O Senhor dos Anéis».
Acho que as principais razões que me levaram a não gostar da obra foram: o facto da narradora ser a meia-irmã de Psique, que, tendo um rosto desfigurado, era rebaixada por todos, sofrendo muitos males, não tendo os leitores um verdadeiro contacto com a relação entre estas duas figuras mitológicas; e o facto de a história avançar mesmo muito lentamente, deixando-nos o leitor totalmente aborrecidos, tratando-se algumas passagens de informações totalmente desnecessárias à história.
Assim, o que podem concluir do meu comentário, é que o livro não vale mesmo a pena, devendo centrarem as vossas atenções noutras obras pertencentes a um leque mais interessante, que não nos façam sentir como se estivéssemos a perder o nosso tempo.
“Na escrita de Lewis o mito, conservando todo o seu antigo fascínio, ganha novos significados, nova profundidade, novos terrores”
Saturday Review
Gostei muito do livro. Me identfiquei com ele nas minhas lutas internas. Um abraco.
ResponderEliminarONDE ENCONTRAREI ESTE LIVRO? TEM ELE, PELO MENOS, EM PDF?
ResponderEliminarA editora Ultimato realizou a tradução e está sendo vendida.
EliminarAs "Crônicas de Nárnia" não se propõem a ser "Senhor dos Anéis" ou algo do gênero. É uma obra recheada de teologia no background. Quem não conhece os conceitos teológicos perde a grandeza da beleza dessa obra.
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