Nº de páginas: 285
Preço (Bertrand): 17,76€
Editora: Chá das Cinco
Ano de lançamento: 2012
“Uma batalha entre as forças do bem e do mal está prestes a começar. De um lado Lilith, a vampira mais poderosa do mundo. Do outro, a deusa Morrigan, que tudo fará para a travar com o seu círculo…
Após ter viajado no tempo através do Baile dos Deuses para o antigo reino de Geall, Moira toma o seu lugar como rainha. Ao lado dos seus cinco companheiros, Moira terá que liderar os seus súbditos, na maior batalha alguma vez vista, contra o exército de vampiros de Lilith que tudo fará para destruir Geall.
Moira também não esqueceu que os vampiros mataram a sua mãe e esta é a oportunidade de se vingar. Mas há um vampiro a quem confiaria a sua alma: Cian foi transformado em vampiro por Lilith há séculos, mas agora é fiel ao Círculo. Sem hesitação, irá matar outros da sua espécie, ganhando o respeito da rainha. Mas Cian quer mais do que o respeito de Moira, mesmo sabendo que esse amor o deixa vulnerável. Pois como poderá um imortal amar uma mulher que está condenada a morrer – ou pelas mãos de Lilith ou pela maldição do tempo?
Não perca a emocionante conclusão da Trilogia do Círculo onde Nora Roberts volta a fazer magia com uma escrita sensual e cativante”
O meu comentário:
Há sempre colecções que nos marcam e quando chega o momento da despedida deixam sempre saudade e leva-nos a pensar que a vida era injusta e que queríamos e merecíamos mais. Harry Potter, o Ciclo da Herança, o Senhor dos Anéis… são sagas que ficaram para a história e que conquistaram muitos fãs.
Apesar desta trilogia ter contacto comigo durante tão pouco tempo (menos de um ano) ao contrários das anteriores que duraram anos, no grande final, na última página, a obra deixou-me à beira das lágrimas, conquistando esta trilogia um lugar especial no meu coração e no meu top de trilogias favoritas da Nora. Porque será que isto aconteu…?
Talvez porque a maior romancista do momento se superou ao misturar o romance a que já nos tinha habituado com um lado fantástico onde os deuses, os demónios, os vampiros… estão presentes.
Por outro lado, o enredo em termos de personagens e casais era magnífico, deixando-nos o melhor casal para o final.
Desde que começamos a ler a trilogia e nos apercebemos de quais serão os pares amorosos, todos os leitores, pelo menos pelo que me apercebi, ficam desejosos de saber o que acontece com Moira e Cian, um casal que à partida não teria futuro graças aos mundos diferentes a que pertencem: Moira é a futura rainha de Geall, pertencendo a um mundo completamente diferente, enquanto que Cian é um vampiro de 900 anos que prefere o nosso século e tudo o que lhe está associado. Como é que uma humana e um vampiro podem criar laços tão profundos e sobreviver ao futuro?
Roberts dá-nos a resposta de uma maneira fantástica, provando-nos que o amor supera todos os obstáculos, sejam eles um poderoso mágico, uma vampira francesa, a própria rainha dos vampiros ou o facto de duas almas gémeas, aparentemente se excluírem devido às condições em que se encontram.
Uma obra que, como podem ver, me despertou diversos sentimentos e me levou a pensar em diversos assuntos, tendo, também, a dose perfeita de acção e luta por um futuro melhor para toda a humanidade. Essas passagens foram magnânimas e inesquecíveis, sendo-nos apresentado o verdadeiro poder da mulher que aceita tudo, pondo a sua vida em risco.
Infelizmente, o facto de os diversos membros do Círculo terem seguido, à sua maneira, caminhos diferentes, só se reencontrando de tempos a tempos deixou-me um pouco triste e achei isso muito injusto, já que me encontro num tempo da minha vida em que tenho de deixar os laços que possuo rumo a uma vida universitária onde novos e, segundo os mais velhos, mais poderosos laços irão ser criados.
Por fim, o final finalíssimo onde somos presenteados com uma relação que dura mais de 60 anos é amoroso e perfeito, tendo um mínimo contacto com a relação dos dois protagonista que apesar de todo esse tempo ainda se amam verdadeiramente, tendo deixado a mais poderosa marca no mundo, a verdadeira imortalidade – uma família extensa que se ama – filhos, netos, bisnetos (as crianças a quem lhes é contada a história do seu passado).
AMEI e é com muita tristeza que digo adeus! Contudo, novas colecções virão e, segundo a própria editora, uma nova trilogia irá chegar em Novembro com Irmãos de Sangue, o primeiro volume de «The Sign Of Seven Trilogy».
Espero que seja tão boa quando esta! Apesar de ser sempre difícil dizer adeus é sempre magnífico saber que tal obra de arte é susceptível de ser escrita, tendo-nos proporcionado bons momentos que estarão sempre nas nossas memórias e que, se desejarmos regressar a esses momentos, é só voltarmos a desfolhar tais páginas.
Boas leituras e boas férias!
“Numa guerra entre deuses e homens, talvez só o amor faça a diferença”
NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)
Aqui poderá aceder a um excerto da obra
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