The Inn At Boonsboro Trilogy - “The Next Always” de Nora Roberts

Nº de páginas: 324

Preço (Fnac): 14,00€

Ano de lançamento: 2011

“The historic hotel in Boonsboro has endured war and peace, changing hands, even rumored hauntings. Now it’s getting a major facelift from the Montgomery brothers and their eccentric mother. Beckett is the architect of the family, and his social life consists mostly of talking shop over pizza and beer. But there’s another project he’s got his eye on: the girl he’s been waiting to kiss since he was fifteen.

After losing her husband and returning her hometown, Clare Brewster soon settles into her life as the mother of three young sons while running the town’s bookstore. But Clare is drawn across the street by Beckett’s transformation of the old inn, wanting to take a closer look… at the building and the man behind it. These stolen moments are the beginning of something new – and open the door to the extraordinary adventure of what comes next”

O meu comentário:

Depois de na sua última colecção (uma tetralogia - «The Bride’s Quartet») nos ter apresentado o mundo dos negócios graças ao Vows, uma empresa organizadora de casamentos, Nora decidiu dar-nos a conhecer, nesta nova trilogia, o mundo da construção e da hotelaria, visto que os grandes protagonistas destes três romances, tendo sido só o primeiro editado, se encontram nesse ramo encontrando-se a construir uma espécie de hotel.

Ryder, Owen e Beckett são três jovens adultos que têm uma excelente relação tendo ultrapassado, juntos, a infância, os problemas da adolescência e a perda do pai, vendo na mãe alguém que amam muito e um bom exemplo a seguir.

Beckett, o filho mais novo de Justine, acabou por ser escolhido como o protagonista masculino (um facto muito interessante, visto que a autora dá sempre primazia aos mais velhos), representando alguém que é bem capaz de amar e proteger acima de tudo a pessoa digna do seu afecto.

Quanto à protagonista feminina, esta trata-se de uma mãe de família, Clare, que muito jovem resolver partir da sua terra natal casando-se com um soldado, tendo o seu marido perdido a vida, anos mais tarde, no Iraque em campo de batalha. Assim, com dois filhos e um dentro dela esta resolveu regressar ao local que a viu crescer, tendo o seu terceiro filho, Murphy, e iniciando o seu negócio – esta é dona da livraria de Boonsboro.

Sendo um apaixonado por Clare desde os seus tempos de adolescente, mais propriamente desde os seus tenros quinze anos de idade, Beckett ficou de certa forma feliz por encontrá-la novamente, apesar de agora esta ser mãe e de desejar unicamente ser sua amiga.

Entretanto, estando estes cada vez mais próximos visto que a jovem passa a ajudá-lo com a preparação dos quartos e da biblioteca do seu projecto, estes acabam por aceitar a atracção que sentem um pelo outro acabando por iniciar uma relação que só nos vai provar que existem segundas oportunidades e que um homem pode amar os filhos de outro homem.

Um romance que gostei mesmo muito, começando a partir da opinião de que os livros mais recentes da autora estão a sair muito mais interessantes.

O casal cativou-me imenso, principalmente tratando-se de uma paixão que já vinha do passado apesar de nunca antes ter sido correspondida.

Os miúdos deixaram-me totalmente derretida. A sua relação com Beckett também me deixou muito contente e impressionada (quem diria que o arquitecto tivesse tanto jeito para crianças :D).

Os outros Montgomery e as suas amigas Avery e Hope também me deixaram com a água no bico estando totalmente em pulgas por saber o que se irá passar nos dois próximos romances, denominando-se o primeiro «The Last Boyfriend» (Owen & Avery) e o segundo «The Perfect Hope» (Ry & Hope).

Para quem ficou com dúvidas em relação à obra deixo aqui uma nova de que acho que se trata de uma mistura entre a «Saga da Baía de Chesapeake», visto que acompanhamos três irmãos, a sua relação e as suas paixões, e «The Bride Quartet», pois existem grandes laços de amizade entre os seis protagonistas e por trabalharem todos juntos num negócio criado por eles de raiz. O Owen, sendo o responsável pela papelada e organização também nos faz lembrar, muito minimamente mesmo, a nossa querida Parker.

Alguns pessoas, ao lerem a sinopse do livro, também o relacionam com a trilogia «No Jardim». Todavia, na minha opinião, poucas são as coisas em comum, visto que até mesmo a presença de um fantasma no futuro hotel, a Elizabeth ou Lizzy, não é semelhante, visto que esta é inofensiva e se dá muito bem com os visitantes das suas instalações, enquanto que a da outra trilogia é mais assustadora, chegando a tentar fazer mal aos homens da casa.

“Women are addicted to her novels as chocoholics are to Godiva”

New York Times