“Fumo Azul” de Nora Roberts

Nº de páginas: 387

Preço (Bertrand): 18,85€

Editora: Chá das Cinco

Ano de lançamento: 2011

“O incêndio que destruiu o negócio da família da jovem Reena Hale mudou a sua vida para sempre. vizinhos e amigos ajudaram os Hale a reconstruir o que perderam, mas ao testemunhar a beleza destruidora do fogo, Reena decide dedicar-lhe a sua vida. No entanto, ela não é a única a sentir-se fascinada pelas chamas. Há mais alguém seduzido por esse poder, alguém obcecado não só em conquistar o fogo, mas em usá-lo para uma vingança brutal.

Quando a jovem realiza o sonho de se tornar bombeira, descobre que é o maior desafio que alguma vez viveu… com excepção da sua vida amorosa, claro. Até que conhece Bo Goodnight. Ele é diferente e, agora que encontrou Reena, não a quer deixar ir. Infelizmente, há outro homem interessado nela. Alguém que a persegue com uma série de crimes horrendos. E enquanto Reena tenta localizar a origem de tanto ódio contra si, terá de enfrentar um inferno, mil vezes pior do que o fogo”

O meu comentário:

A felicidade encheu os corações dos portugueses, dando-lhe uma alegria apesar da crise que assola o nosso estimado país – no passado dia 11.11.11 chegou às livrarias portuguesas mais um romance da autoria de Roberts, uma escritora que, segundo um estudo, vende uma grande quantidade exorbitante de livros por dia.

Assim, toda contente com a novidade comecei a fazer contas à vida, esperando convencer os meus pais a oferecerem-me uma recompensa pelos meus resultados escolares. Porém, a sorte bateu à minha porta, não tendo gasto um único cêntimo ao adquiri-lo – consegui, finalmente, ser uma das vencedoras do passatempo promovido pela própria editora no Clube Nora Roberts.

Tendo o livro chegado à minha posse na tarde de ontem, não resisti acabá-lo ficando, como já é normal com esta leitora, totalmente viciada no seu enredo, tentando descobrir o que se irá passar, sendo quase como que uma personagem.

Assim, tendo-o acabado há alguns minutos, não resisti vir logo fazer este comentário onde vos informo que, apesar de não se tratar, na minha opinião, de uma das melhores obras dela («Jogos de Mãos» é a minha de eleição), merece certamente ser adquirida, descobrindo as leitoras algo novo sobre o mundo dos heróis combatentes de fogos e de uma espécie de polícia que, segundo os meus conhecimentos, ainda não existe no nosso país.

Nesta obra, Roberts apresenta-nos, inicialmente, uma jovem Reena que crescerá com a nossa companhia, passando por momentos bons e maus: esta descobre o restaurante dos seus pais a sofrer um incêndio; o seu primeiro relacionamento sério acaba por ter um pouco final injusto e estranho (Josh é assassinado); um companheiro de trabalho que estava prestes a tornar-se algo mais é encontrado morto na estrada …

Entretanto, já na casa dos trinta, a jovem Catarina Hale cruza o seu destino com Bo, um jovem carpinteiro da sua idade, que passou maior parte da sua vida à procura dela depois de a ver numa festa nos seus tempos de universidade, tendo-a apelidado da “rapariga de sonho”. Assim, depois de algum tempo, esta investe num relacionamento, experienciando muito mais do que está habituada, podendo desejar o que têm as suas irmãs.

Contudo, como a vida muita vezes é injusta, a jovem polícia não pode viver a beleza do amor sendo constantemente ameaçada com alguém que tem uma ligação ao seu passado, que deseja vingança, pondo em risco quem lhe é mais próximo.

Como já referi anteriormente, uma obra que vale a pena e que me cativou.

Conseguiu captar a minha verdadeira atenção, visto que, não só trata de um tema diferente dos anteriores, como também tem um casal de protagonistas um pouco diferentes do que estamos habituados, achando piada o leitor, principalmente, a Bo nos tempos em que andava em busca da bela rapariga de cabelos loiros, colocando-se em algumas situações caricatas.

Ao contrário do que estava à espera, o facto de saber praticamente a identidade do assassino, desconfiando, no início, que as pistas explícitas dadas seriam como um engodo da autora para nos levar a apostar no sujeito errado como acontece muitas vezes na «Série Mortal», não fez com a história deixasse de possuir brilho, visto que desejava sempre saber o que este ia fazer seguidamente.

O drama presente, principalmente a perda de personagens que nos eram, de alguma forma, queridas também ajudou a despertar a minha atenção para esta mais recente obra que, mais um vez, faz com que uma pessoa fique baralhada com a escolha da capa, já que a protagonista é loira e não morena. Realmente a SDE / Chá das Cinco anda um pouco trocada com as capas…

“O grande dom de Nora Roberts é a sua habilidade em arrebatar o leitor para a vida das suas personagens… vivemos, amamos, sofremos e triunfamos com elas!”

Rendezvous

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

Aqui poderá aceder a um excerto da obra