Nº de páginas: 20
Editora: Chá das Cinco
Ano de lançamento: 2009
O meu comentário:
Sherrilyn Kenyon, uma das escritoras favoritas dos portugueses, já nos trouxe diversas histórias recheadas de fantasia, acção, tristezas, amor… e muitos Predadores da Noite, mas, neste conto disponibilizado pela editora no Clube Nora Roberts, e posteriormente publicado na edição especial do «Amante de Sonho», ela, só em vinte páginas, mostra-nos a razão porque é considerada uma escritora de top.
Em «O Natal de um Predador da Noite», SK, como sempre, apresenta-nos um ser que se sente revoltado com o seu passado e que vive em profunda tristeza – Jamie Gallagher veio de um clima social muito baixo, sendo o seu pai bêbado e tendo muitas dificuldades económicas, acabando por ir trabalhar com um gangster, arranjando, dessa maneira, o dinheiro necessário para a sobrevivência da família.
A certa altura da sua vida, este conhece Rosalie, uma bela emigrante PORTUGUESA, por quem se apaixona e com quem se casa anos mais tarde, depois de muita luta contra a sociedade, já que um relacionamento entre um irlandês e uma latina não era aceite nessa altura.
Mais tarde, no dia do parto do seu filho primogénito, quando este se dirigia para o hospital para apoiar a sua rosa, este é apanhado pela polícia acabando por morrer. Assim, face ao seu desejo de vingança e à sua necessidade de revolta, este acaba por se tornar um Predador da Noite, vendo a sua família a envelhecer enquanto este se mantém sempre jovem, sem poder falar com estes e dizer-lhes que está vivo…
Na actualidade, perto da época de Natal, já não tendo muito contacto com os seus descendentes, depois de salvar uma jovem das garras dos Daimens, este depara-se com Rose, a sua bisneta, despertando esta sentimentos há muito enterrados.
A partir daí, Gallagher, sente-se só e infelizmente numa época em que a família é o mais importante – no Natal – acabando Simi por lhe ensinar algo que nós nunca nos devemos esquecer.
Um conto muito bonito, que tem uma mensagem muito importante, que já não muito popular nestes dias. Antes o Natal era uma época de família, onde os compartilhadores de sangue se reuniam perto da lareira, à volta do pinheiro, a trocarem histórias, à espera da meia-noite, indo muitas vezes à missa do galo. Porém, hoje em dia, muita gente só o vê como uma data em que tem de se gastar muito dinheiro com prendas, sendo isso um grande reflexo da sociedade em que vivemos – uma sociedade consumista.
Leiam este conto, não se vão mesmo arrepender!!! Ainda por cima não pagam nada… Queriam mais! :D
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