Nº de páginas: 292
Preço (Bertrand): 16,90€
Editora: Gailivro
Colecção: 1001 Mundos
Ano de lançamento: 2011
"Zara White suspeita que há um indivíduo estranho a persegui-la. Ela também é obcecada com fobias. E é verdade que ela não tem estado bem desde a morte do padrasto. Mas exilar-se no frio Maine e ir viver com a avó? Parece algo extremo. É suposto que a mudança a ajude a manter-se sã… mas Zara tem a certeza que a sua mãe, no imediato, é incapaz de lidar com ela.
Não podia estar mais enganada. O perseguidor está longe de ser um produto da sua imaginação. Ele está a persegui-la, deixando atrás de si um estranho rasto de pó. Algo não está certo – não é humano – nesta sonolenta cidade do Maine, e todos os sinais apontam para Zara"
O meu comentário:
Há alguns anos atrás, uma bela jovem de dezassete anos viajou para o estado de Washington, conhecendo o rapaz que mudaria a sua vida para sempre… e que mudaria a história da literatura.
Depois das famosas aventuras e desventuras de Bella Swan e Edward Cullen, a literatura fantástica e sobrenatural tornou-se em algo de comum no dia-a-dia dos jovens adolescentes por todo o mundo, devendo muitas autoras a sua oportunidade de brilhar a Stephenie Meyer.
Carrie Jones é uma dessas autoras pós-Crepúsculo, que, na minha opinião, faz parte de um grupo de escritoras sobrenaturais que não nos trazem quase nada de novo, tendo presente nas suas obras alguns pormenores que já se tornaram clichés.
Em «Desejar», temos como protagonista Zara White, que acaba por ir viver com um parente, regressando a um local de onde a sua mãe fugiu, local esse com um clima completamente diferente de Charleston, a sua residência anterior. Depois de se instalar, num dia em que a neve cobre as estradas, no seu novo carro oferecido pela sua nova companheira, Zara dirige-se para a sua nova escola… Estes pormenores dizem-vos alguma coisa? Só no início do livro podemos identificar muitos pormenores em comum com a «Saga Luz e Escuridão» ou «A Saga Twilight» como também apelidada.
Nesse mesmo dia, esta conhece Nick, o comum rapaz popular que é desejado por todas as raparigas, Ian, o rapaz que tem um suposto fraco por esta, mas que não é tão belo como o objecto dos seus desejos e que faz parte de todos os clube do liceu, e conhece o usuais “cromos” que se tornam nos seus grandes e únicos amigos e a rapariga mais popular da escola que só com um olhar passa a detestá-la. Mais alguns clichés, não acham?
Ao lerem estes primeiros parágrafos do meu comentário, certamente já estarão com a ideia de que odiei o livro e que o achei uma perda de tempo. Contudo, estão redondamente enganados. É claro que o livro está cheio de clichés, porém o facto das criaturas sobrenaturais que trata serem não só os metamorfos, já um pouco batalhados por Charlaine Harris, mas também os pixies, faz com que se torne uma obra diferente, sendo a primeiro que desfolho que refere as supostas criaturas inofensivas presentes no folclore inglês e irlandês, que, neste caso, se tratam dos verdadeiros vilões do enredo.
Por outro lado, também gostei de Nick e dos dois grandes amigos da protagonista, que passa uma fase difícil relativamente à perda do padrasto e aprendi muito com esta obra relativamente a fobias, uns dos assuntos favoritos da nossa senhorita White, descobrindo os nomes e os medos mais impensáveis.
Se também se interessam por estes assuntos e têm curiosidade de conhecer as criaturas de que falei, certamente irão apreciar esta obra tão fácil de se ler e que não tem um elevado número de páginas.
"Nesta assustadora e absorvente narrativa, Carrie Jones dá-nos romance, suspense e uma criatura que nunca pensámos vir a temer"
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