“Casamento de Conveniência” de Madeline Hunter

Nº de páginas: 352

Preço (Bertrand): 16,05€

Editora: ASA

Ano de lançamento: 2010

“Lady Christiana Fitzwaryn está apaixonada. Infelizmente, o seu futuro marido não é o homem dos seus sonhos mas sim um perfeito desconhecido, com quem o próprio rei Eduardo negociou o enlace. Sobre este homem, Christiana apenas sabe tratar-se de um mero mercador plebeu. Não estava, pois, preparada para o primeiro encontro: David de Abyndon revela ter um carisma extraordinário e nutre uma indiferença desconcertante em relação ao estatuto social dela. Para sua grande surpresa, é a aristocrata quem se sente perturbada na presença daquele homem de enigmáticos olhos azuis.

Por seu lado, David guarda uma dor secreta. Como pode confessar a Christiana que há mais naquele casamento do que aquilo que salta à vista? Como pode falar-lhe do seu acordo com o rei? Conseguirá convencê-la de que o amor que ela procura não se encontra no cavaleiro com quem ela sonha mas sim nos seus braços?

É que David pode ter-lhe comprado o corpo mas, no negócio, ter perdido para sempre o seu coração…”

O meu comentário:

Lembram-se da Nora Roberts? Depois de ter lido a minha primeira obra de Madeline Hunter, fiquei com uma vaga opinião de que esta é uma espécie de Nora dos tempos antigos, já que escreve romances históricos.

Nesta terceira obra editada em Portugal, a autora apresenta-nos Christiana, uma jovem que perdeu os seus pais muito cedo, acabando por ser criada na corte do rei de Inglaterra, como uma espécie de uma filha.

Porém, a vida de Christiana muda completamente a partir do momento em que David, um famoso mercador, pagou mil libras ao rei Eduardo, facto que acabará por torná-la na sua futura mulher, situação que revolta a jovem de dezoito anos, já que esta se encontra apaixonada por um cavaleiro do Norte, Stephen.

O seu noivo, ao saber do assunto não se importa do que se passou no passado da sua futura mulher, informando-a de que não irá desistir desta e que se o seu amado viesse resgatá-la, ele deixá-la-ia partir.

Contudo, este não se vai deixar vencer, mesmo sabendo que Stephen não tem qualquer intenção de partilhar a sua vida com Lady Fitzwaryn, utilizando todas as oportunidades para conquistar a jovem, tendo a atracção que ambos sentem um pelo outro como um meio do conseguir.

Uma obra que achei muito interessante e que me prendeu da primeira à última página, ficando sempre muito ansiosa pela verdadeira razão por que David fez o acordo com Eduardo e qual o grande segredo que este esconde acima de tudo. Os factos da linguagem presente na obra não ser muito complicada e de esta nos transportar a uma Inglaterra do séc. XVI ou XVII, contribuíram igualmente para a ter apreciado, indo esta obra contra (quase) todos os romances históricos que li até ao momento, só não ultrapassando o inesquecível trabalho de Jess Michaels - «Tabu». Contudo, acho que não se pode comparar muito bem ambas das obras, já que o último livro pertence à categoria de romance sensual ou romance erótico.

Agora aguardo ansiosamente a próxima oportunidade de ler outra obra da autora!

“Ele viu-a e pagou uma fortuna para ficar com ela. Pelo menos, era o que todos pensavam. Mas este casamento não é o que parece…”

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)