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BOAS LEITURAS!!!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Trilogia Signo dos Sete - “Pedra Pagã” de Nora Roberts

Nº de páginas: 266 
Preço (Bertrand): 16,90€ 
Editora: Chá das Cinco 
Ano de lançamento: 2013 

“A Pedra Pagã existe há centenas de anos, muito antes de três rapazes se terem reunido à sua volta e derramado sangue num pacto de irmãos, libertando inconscientemente uma força malévola desejosa de caos e destruição. 
Um desses rapazes, Gage Turner, foge do seu passado desde há muito tempo. Filho de um pai alcoólico abusivo, a sua infância na cidade de Hollow foi tudo menos fácil, e só a amizade com Fox e Caleb o salvaram. 

Mas ao libertarem o mal sobre a terra natal, iniciando um ciclo de loucura e crime a cada sete anos, Gage sabe que terá que ajudar os seus amigos a salvar a cidade onde cresceu. Depois de uma vida inteira solitária, conseguirá ele criar laços emocionais com as três mulheres a quem está preso pelo destino, em especial Cybil? 
Uma história de amor em que só abrindo o coração se pode almejar derrotar as trevas” 

O meu comentário: 

Amor… Amor é algo que existe de diversas maneiras – amor por um amigo, amor fraterno, amor maternal/paternal, amor romântico… Podem achá-lo ridículo, mas eu posso dizer que, de certa forma, criei um grande laço com este livro e com esta história tão marcante [assim como os seus antecessores]. 
Depois de ter vibrado e vivido intensamente com a afamada Trilogia do Círculo e de a ter terminado com as lágrimas nos olhos, pensei que Nora Roberts nunca mais me presentearia com algo que me cativasse tanto levando-me a sentir algo tão profundo com um grupo de personagens – 6 pessoas, 2 casais. Contudo estava redondamente enganada… 
Outro ano, outra maturidade, outra idade… Outro enredo, outras personagens… Mas a mesma dor ao enfrentar o derradeiro momento que encerra uma trilogia que tanto me inspirou e marcou. Ao encontrar a palavra EPÍLOGO no topo da página foi como se o meu coração levasse uma facada… 
A vida é feita de diversos momentos e esta deve ser vivida com felicidade. Para um verdadeiro leitor, um pouco incompreendido pelos restantes, este consegue atingir alguma paz e felicidade mergulhando nas palavras de outras pessoas, experienciando aquilo que ainda não teve possibilidade de viver ou aquilo que nunca lhe seria acessível. 
Muitas são as histórias que nos marcam, cada qual à sua maneira, tornando-se numa memória que evocamos com carinho. Quem não se lembra de grandes histórias que têm apaixonado a sociedade? O Senhor dos Anéis, Ciclo da Herança, O Hobbit, Harry Potter… Claro que esta história nunca chegou a tais proporções, mas não deixou de me tocar profundamente. 
Ouvi um grande burburinho que as pessoas não estavam a aceitar muito bem esta faceta da escritora, porque escapava para um mundo mais paranormal com vampiros, demónios, bruxas, feiticeiros, guardiães… Deixem-me dizer-vos que se têm essa opinião, não sabem mesmo o que estão a perder! Apesar de ter um carinho muito grande pelas anteriores trilogias que li da autora, devo dizer-vos que estas duas últimas tocaram-me de uma maneira totalmente diferente. 
Tal como maior parte dos livros, as ditas “normais” desenrolam-se como um enredo onde um casal se conhece, envolve-se não querendo nada muito sério, a certa altura apercebem-se de que querem mais do que isso e felizes para sempre. Pode haver um crime pelo meio, um roubo, … o que quer que seja, mas nada se equipara com as missões que estas personagens têm vivido, com o encarar da morte e os sacrifícios em que se colocam de forma a salvar aqueles que lhes são mais amados. 
Gage e Cybil, pela sua maneira de ser, sempre nos deram a entender que não tinham reservado para o seu futuro um mar de rosas, estando à sua espera a missão mais difícil de todas. Claro que foi isso que acabou por acontecer. 
Estando os seis num patamar diferente, vendo-se praticamente como uma família, que até já está em crescimento [sim é verdade], o sofrimento infligido pelo seu futuro é cada vez maior. 
Por outro lado, temos duas pessoas que nunca procuraram aquilo que os seus amigos, sendo mais concreta e verdadeira, irmãos, possuem. Todavia, estes acabarão por se envolver de uma maneira muito profunda, levando-nos de arrasto para as suas vidas, tristezas, sustos, receios, maiores pesadelos, … mas também esperanças, paixões, futuros. 
Como já se devem ter apercebido, uma obra e uma trilogia que recomendo vivamente, não dando muitos pormenores daquilo que encontrei, deixando tudo ao vosso dispor para quando decidirem seguir o meu exemplo.

Quem já a leu, sabe do que estou a falar. E espero que, se já o fizeram, não deixem de deixar o vosso comentário. 
Para esses, termino com a pergunta: «O que acham que lhes reserva o futuro?» 
Realmente é muito irritante quando ficamos tão próximos de algo e queremos saber mais e a história não nos dá mais respostas.

Já agora, não acham que a capa é linda?

“O grande dom de Nora Roberts é a sua habilidade em arrebatar o leitor para a vida das suas personagens… vivemos, amamos, sofremos e triunfamos com elas!” 
Rendezvous 

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens) 

Aqui poderá aceder a um excerto da obra

2 comentários:

  1. Sabendo que provavelmente a minha pergunta será de dificil resposta, qual das trilogias, esta ou a do circulo, gostaste mais? O ano passado presentei me no meu aniversario com a trilogia do circulo, quiça este ano presenteio me com esta :)

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    Respostas
    1. Realmente é uma questão complicada...
      São as duas boas por isso acho que não perdes se te presenteares com a trilogia.
      Quanto a comparações, no final sou capaz de ter ficado mais triste com o final da trilogia do Círculo

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