“Divergente” de Veronica Roth

Nº de páginas: 350

Preço (Bertrand): 15,50€

Editora: Porto Editora

Ano de lançamento: 2012

“Na Chicago distópica de Beatrice Prior, a sociedade está dividida em cinco fações, cada uma delas destinada a cultivar uma virtude específica: Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o altruísmo), Intrépidos (a coragem), Cordiais (a amizade) e Eruditos (a inteligência). Numa cerimónia anual, todos os jovens de 16 anos devem decidir a fação a que irão pertencer para o resto das suas vidas. Para Beatrice, a escolha é entre ficar com a sua família… e ser quem realmente é. A sua decisão irá surpreender todos, inclusive a própria jovem.

Durante o competitivo processo de iniciação que se segue, Beatrice decide mudar o nome para Tris e procura descobrir quem são os seus verdadeiros amigos, ao mesmo tempo que se apaixona por uma rapaz misterioso, que umas vezes a fascina e outras a enfurece. No entanto, Tris também tem um segredo e que nunca contou a ninguém porque poderia colocar a sua vida em perigo. Quando descobre um conflito que ameaça devastar a aparentemente perfeita sociedade em que vive, percebe que o seu segredo pode ser a chave para salvar aqueles que ama… ou acabar ”

O meu comentário:

O primeiro volume que inicia uma fantástica trilogia juvenil que não recebeu a publicidade merecida no nosso país.

Uma obra deveras interessante e marcante que nos traz um enredo fascinante e uma protagonista muito diferente da maioria que conhecemos.

Uma história que devido à divisão da sociedade, ao secretismo, à existência de um “líder” malévolo… nos pode criar uma possível comparação com «Os Jogos da Fome», apesar das disparidades serem mesmo muitas.

Um livro que tendo o verdadeiro romance reservado para mais adiante, não se tornou nada desinteressante, deixando-nos totalmente cativados e cheios de vontade de acompanhar Beatrice/Tris na complicada iniciação na fação que acaba por optar e nos momentos difíceis e quase mortíferos que vai experienciar graças à inveja e crueldade dos seus “companheiros”.

Uma linguagem fácil e um mundo que nos dá gozo a imaginar, serão duas das razões que tornam esta obra tão fácil de desfrutar, conseguindo o leitor abstrair-se na totalidade do seu quotidiano.

Algo que valeu totalmente a pena, esperando que a maior parte de vocês enverede pelo mesmo caminho!

Beatrice fez a sua escolha, e tu? Qual é que farias?

“Uma escolha define as tuas amizades

Uma escolha determina as tuas convicções

Uma escolha condiciona as tuas lealdades… para sempre

A tua escolha pode transformar-te”

“Maravilhoso, perigoso e enérgico, com uma intensa história de amor a que não consegui resistir!”

Becca Fitzpatrick, autora da saga hush, hush