Nº de páginas: 384
Preço (Bertrand): 18,97€
Editora: Saída de Emergência
Ano de lançamento: 2008
“Tudo começa com um cortador de relva vermelho novinho em folha. Quando Nancy vê o seu presente de Natal no relvado, compreende que a jóia que pensava ser para si deve estar no corpo de outra mulher. A sua melhor amiga, Carmen, não está surpresa (ela nunca gostou do Jonathan) e convence Nancy a deixar Edimburgo e a instalar-se no seu apartamento de luxo em Londres, grande demais para Carmen desde que o seu marido – uma estrela milionária do rock – morreu. Pouco depois, Nancy conhece o delicioso Connor O’Shea – este vive mesmo ao seu lado – e a sua filha Mia, que tem grandes planos para o pai. Também Carmen, que sempre dissera não querer mais nenhum homem na sua vida, sente um arrepio quando está junto de Joe – um borracho que costuma fazer trabalho voluntário. Infelizmente, Joe não é exactamente quem parece…”
O meu comentário:
Uma obra da divertida Jill Mansell que é em tudo diferente das anteriores que li.
Neste livro um pouco mais antigo do que os anteriores que tive em mãos, Mansell apresenta-nos duas amigas que enfrentam os seus problemas amorosos (relações fracassadas ou terminadas) – Carmen, há três anos, perdeu o seu porto de abrigo e até ao momento ainda não conseguiu recuperar e juntar os pedaços do seu coração estilhaçado; Nancy, no dia de Natal, descobre que o seu marido anda a traí-la, acabando por lhe pedir o divórcio e sentir-se mal por não sentir nenhuma pena e/ou tristeza.
Assim, as duas amigas, a mãe da futura divorciada e Rennie, acabam a viver todos na mesma casa – a enorme moradia da viúva de Spike. Aí, assistimos ao renascer de novas paixões e ao fracassar de outras, nomeadamente a relação de Carmen e Joe, onde esta descobre que o canalizador só estava com ela com vista a roubar-lhe dinheiro; a paixoneta de Nancy por Connor, o seu vizinho, que parece não estar interessado na sua pessoa apesar das investidas da sua filha, Mia, com vista a juntá-los; a segunda tentativa de Carmen quando se apaixona por Nick, um dos seus colegas no abrigo; e, por fim, a descoberta da paixão que sempre marcou Rennie – este descobre que se encontra apaixonado pela sua cunhada.
Porém, como diz muito bem o título em português – «A Felicidade Mora ao Lado» – e nem todos os romances acabam bem, sendo, também, o final muito ambíguo, ficando este em aberto não nos deixando com uma real ideia do que acontece às personagens.
Esta é a razão por eu desgostar o término da história, ficando com a verdadeira ideia de que esta se encontra inacabada, pedindo uma continuação…
“Uma história inteligente, sensual e divertida”
Daily Telegraph
Aqui poderá consultar um excerto da obra
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