Nº de páginas: 319
Preço (Bertrand): 15,90€
Editora: Quinta Essência
Ano de lançamento: 2012
“Moonbeam Star, conhecida pelos amigos como Melanie, é filha de um casal hippy. O pai esqueceu-se de regressar de Woodstock e a mãe partiu para se encontrar, portanto, Melanie foi criada pelos avós.
Agora na casa dos vinte, Melanie estuda e trabalha num estabelecimento vinícola na Califórnia. Quando o avô tem um ataque cardíaco, revela um segredo que guardou desde que o seu avião foi abatido sobre a França durante a Segunda Guerra: teve um filho com a rapariga que o salvou. A criança era um rapaz e Melanie fica intrigada com a existência desse tio francês e parte à sua procura.
Em Inglaterra, a jovem irlandesa Honor Brady apaixona-se por Hugo, um comerciante de vinhos, que a leva para o seu castelo em Astignac, na zona vinícola de Entre Deux Mers.
Hugo vende vinhos raros a connoisseurs; vinhos com história; vinhos escondidos durante a guerra; vinhos salvos do Palácio de Inverno em Sampetersburgo… e Honor é deixada sozinha, o que a leva a conhecer Didier, cuja família outrora foi dona do château de Hugo e está ligada ao tio de Melanie.
À medida que as vidas das duas mulheres se sobrepõem, é descoberta uma teia de de mentiras que se estendeu durante décadas”
O meu comentário:
Bom dia a todos! Estou de volta e prometo que vou pôr os meus comentários em dia… [Só de pensar que tenho 7 em atraso -.- ] Então vamos lá...!
No verão andei a pesquisar livros que me levassem a outra paragens mundiais, já que certamente acabei por não viajar para lado nenhum, sempre era bom partir, “à borla” para outra região do mundo. E pronto, lá me deparei com esta obra.
Depois de a ter conseguido ler esta semana, depois de um mês muito atarefado e cansativo, admito que fiquei desiludida com o que encontrei.
Ao lermos a sinopse ficamos com uma ideia completamente diferente da história e podemos mesmo considerar que algumas informações aí referidas não são puramente verdade, tendo sido redigidas de forma a criar mais suspense e a deixar-nos às escuras.
Também posso referir considero que a história demora um pouco a desenvolver-se. Quando chegamos às últimas páginas ficamos: isto acaba assim? Mas acho que merecemos mais!
Realmente uma pessoa praticamente nem conhece os dois casais formados – só para as últimas páginas é que acabam por se formar – um deles nem era preciso tanto já que as personagens são velhas amigas, mas o outro é um pouco estranho, eles acabam de se conhecer…
Por outro lado, venho a dizer que quem gosta e/ou percebe de vinhos achará interessante a sua presença nesta obra. Eu como não aprecio mesmo nada esta bebida até fiquei um bocado irritada ao ler as descrições dos cheiros e sabores que se podem encontrar numa simples garrafa. Toranja, canela e coisas assim? Desde quando? A mim só me sabe a álcool o que o torna numa bebida muito intragável.
Pode ser que daqui a uns anos mude de ideias ou que realmente encontre algum vinho que acabe por me adoçar o paladar.
Apesar das críticas referidas, posso dizer que até nem é um mau livro e muita gente diz que gosta do enredo, eu senti-me foi um pouco enganada graças à sinopse, mas não deixa de ser uma história interessante que até se lê muito bem.
Boas leituras e até já! [Vou passar para o próximo o.O]
“McAuley, que foi considerada a nova Maeve Binchy, tem um talento especial para criar histórias sumarentas, com personagens convincentes e originais”
France Magazine