Nº de páginas: 432
Preço (Bertrand): 17,76€
Editora: Saída de Emergência
Ano de lançamento: 2013
“Shannon Parker é uma professora de Inglês a aproveitar umas muito merecidas férias de verão. Ao fazer compras, encontra um antigo vaso com a figura de uma deusa celta muito parecida consigo. Shannon compra o vaso, mas nem sonha na aventura em que se irá meter.
Sem saber como, vê-se, de súbito, transportada para Partholon, onde assume o papel de Rhiannon, a Sumo-Sacerdotisa de Eponina. E apesar de todas as regalias e do tratamento de luxo - qual a mulher que não gosta de receber uns mimos? - ser deusa envolve um casamento ritual com um centauro e lutar contra os fomorianos, criaturas maléficas que tudo farão para travar o regresso da verdadeira deusa.
Conseguirá Shannon livrar-se deste sarilho e arranjar alguma forma de regressar a casa sem acabar morta, casada com um cavalo ou enlouquecida? É que ser divina, afinal, não é um mar de rosas!”
O meu comentário:
Como qualquer jovem adulta que se deixou levar pelo mundo dos vampiros, conheço Cast já há algum tempo, tendo começado a ler a série Casa da Noite. Contudo, com o tempo fui achando a história cada vez mais ridícula e um pouco aborrecida não saindo do mesmo, passando a outras leituras e tendo-a abandonado esperando mais tarde retomá-la.
Todavia, quando me encontrava no estrangeiro deparei-me com outra colecção da autora dando-lhe uma nova oportunidade. Dessa forma tive contacto com um lado diferente desta escritora, passando a achar que nem é nada má, tendo gostado imenso do trabalho que fez com «Goddess Summoning Series». Ainda por cima gosto imenso da cultura grega e romana.
Agora resolvi começar esta nova série que nos é trazida pela SDE na esperança de encontrar algo semelhante. E tal até acabou por acontecer.
Se este livro fosse englobado na saga anterior nem se notaria a diferença – uma mulher do nosso tempo que é transportada para um mundo mitológico que pensava só existir nos seus livros de História e Mitologia. Para além disso toma o lugar de uma Sacerdotisa e apaixona-se pelo “homem” que lhe estava destinado.
Falando em homem, realmente o que me fez impressão nesta obra é a verdadeira identidade de ClanFintan – um centauro. Tudo bem que ele pode mudar temporariamente de forma para um humano, mas todas as passagens em que se encontra na sua verdadeira forma e está com a jovem não foram muito aceitáveis pela minha imaginação. Realmente é um pouco estranho. Já para não falar do que se tratará o seu próprio filho.
Tirando isso até é uma obra interessante que nos dá a conhecer um mundo diferente do nosso, apesar de não nos ensinar muito sobre a deusa em que é centrado e a sua sacerdotisa.
Porém, os momentos na sua companhia até valem a pena. Vamos a ver é se posso dizer o mesmo das restantes obras. Já ouvi umas opiniões da 2ª obra que me deixam um pouco receosa do que vou encontrar em seguida. Só o tempo e a leitura é que o dirá.
Boas leituras e bom fim-de-semana! Espero que o sol tenha vindo para ficar!
“Cast é uma fabulosa contadora de histórias que conseguiu tornar Partholon um mundo fascinante, bem concretizado e com personagens cativantes”
Fresh Fiction
Aqui poderá aceder a um excerto da obra
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