Nº de páginas: 376
Preço (Bertrand): 16,90€
Editora: Edições ASA
Ano de lançamento: 2014
“O coração de Penelope Featherington sofre por Colin Bridgerton há… não pode ser!?? ...mais de dez anos? Sim, essa é a triste verdade. Dez anos de uma vida enfadonha, animada apenas por devaneios apaixonados. Dez ingénuos anos em que julga conhecer Colin na perfeição. Mal ela sabe que ele é muito (mesmo muito) mais do que aparenta…
Cansado de ser visto como um mulherengo fútil, irritado por ver o seu nome surgir constantemente na coluna de mexericos de Lady Whistledown, Colin regressa a Londres após uma temporada no estrangeiro decidido a mudar as coisas. Mas a realidade (ou melhor, Penelope) vai surpreendê-lo… e de que maneira! Intimidado e atraído, Colin vai ter de perceber se ela é a sua maior ameaça ou o seu final feliz.
ps: este livro contém a chave do segredo mais bem guardado da sociedade londrina.”
O meu comentário:
E agora é mesmo altura de pôr a séries em dia…
Na verdade, já tinha lido a última obra de Quinn há muito tempo e já não em lembrava muito bem da personagens [é o que dá o extenso tempo entre publicações mas temos de compreender o facto]. Contudo, aos poucos lá me fui inteirando da situação e foi muito fácil acompanhar a história que se desenrolava.
Nas obras anteriores, facilmente nos apercebemos do “carinho” que Penelope tem a Colin, ficando muito magoada pelo relacionamento existente entre eles – nenhum, ou sendo mais exacta, um amizade praticamente fraterna – e pelo facto de este a olhar com pena da situação em que se encontra – uma solteirona que não é aceite pela sociedade e que não consegue chamar à atenção de nenhum homem.
Todavia, as coisas estão prestes a mudar quando este regressa de mais uma das suas ausências. Como em muitas outras obras existe o tal clique que faz com que de repente o protagonista passe a ver a jovem em causa com outros olhos apercebendo-se da sua verdadeira beleza, tanto interior como exterior, ficando até perturbado por estes novos sentimentos.
Para além de toda esta história em volta deste casal inimaginável, temos ainda o mistério da verdadeira identidade de Lady Whistledown, que acaba por ser um tema mesmo central, tratando-se até do que acaba por unir os dois amigos.
Uma obra que apreciei e que até me acompanhou neste dia tão gelado [isto é daquelas alturas em que apetece fugir da casa da “mamã” e voltar para o quentinho de Faro. É que o tempo não tem mesmo nada em comum! Só de pensar que no fim-de-semana passado saí à rua de top com um casaco de malha fininho… Nem parece que estamos no mesmo país!].
Uma autora que tenho vindo a gostar de ler e continuarei a acompanhar. Ao fim e ao cabo ainda só tivemos as 4 primeiras letras do abecedário, faltando as seguintes [quem já leu alguma das obras da série sabe a que me estou a referir. Quem ainda não o fez deixo só a pista que a família aqui retratada segue uma tradição interessante – os seus filhos recebem o seu nome consoante o abecedário. Vamos a ver, já tivemos Daphne, Anthony, Benedict e agora Colin]
Boas leituras!
“Uma série com a graça de Bridget Jones e a emoção de Friends”
Times
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