Nº de páginas: 228
Preço (Bertrand): 14,40€
Editora: Quinta Essência
Ano de lançamento: 2012
“Ao entrar na sétima temporada sem namorado, Beatrice Albright começa a entender que a sua beleza não compensa a sua personalidade irritável. Na qualidade de mulher desesperada que ninguém deseja, tem de procurar um homem com quem nenhuma outra pessoa casará: o desprezado e misterioso marquês Highcroft, Gareth Berenger.
Correm boatos de que ele é um assassino, mas Beatrice tem mais receio de ficar uma velha solteirona na companhia da mãe, do que da obscura reputação de Berenger. Contudo, embora se sinta intrigado pela sedutora proposta da jovem, também ele tem uma proposta a fazer. Dotado de gostos particulares, não casará com nenhuma mulher incapaz de os satisfazer. A sua noiva tem de ser aventureira, sem medo de nada e ansiosa por experimentar todas as paixões e prazeres imaginários, por mais chocantes e proibidos que possam parecer. Se Beatrice concordar em tentar a experiência – se conseguir eliminar todas as suas inibições – os dois casarão.
Por conseguinte, os dados estão lançados enquanto Beatrice e Gareth embarcam num percurso erótico onde o perigo os espreita a cada curva, rumo a um mundo de êxtase, onde nada é proibido… nada é negado”
O meu comentário:
Há uns anos atrás resolvi entrar nesta categoria romântica através de uma obra desta autora, «Tabu», que me deixou totalmente rendida ao seu trabalho e que me deu alento para continuar a ler romance erótico.
Uns anitos depois, volto a encontrar-me com Jess Michaels com uma perspetiva diferente…
Depois de a colocar na pedestal e dizer que se trata das melhores, posso dizer que fiquei um pouquito desiludida com este livro, já que não se afasta muito de prévias leituras efetuadas.
Claro que gostei da protagonista e compreendi o seu medo de abrir o coração novamente, que compreendo o receio de Gareth de se casar novamente com uma mulher que não o compreende. Também gostei da dinâmica e da relação entre ambos e da tentativa de encontro de uma paixão avassaladora.
Contudo, onde é que eu já encontrei isso? Praticamente em todas as obras do género, não?
E uma coisa que não compreendo e que me faz confusão é porque raio a editora resolve trocar a ordem dos livros toda. É que supostamente a obra mais recente, «Emoções Proibidas», trata-se do primeiro livro da coleção, «Tabu» é uma obra intermédia, quase como que um 2.5, e «Força do Desejo» é a última.
As obras têm uma ordem cronológica com um propósito. Tudo bem que «Tabu» podiam editar quando quisessem já que não tem grande relação com os outros enredos. Agora as outras 3 obras, a terceira ainda não publicada, têm uma ordem que respeita o “namoro” e casamento das três irmãs – Miranda, Penelope e Beatrice.
Que sentido tem ler logo o último livro e saber o que acontece a cada uma delas e só depois voltar ao passado e ler as obras das duas irmãs primogénitas da família?
Acho que agora dei numa de revoltada reclamando por tudo e por nada, mas a meu ver não faz muito sentido que a Quinta Essência tome tal decisão.
“A noiva vai tentar libertar-se de todas as suas inibições”
NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)
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