Nº de páginas: 304
Preço (Bertrand): 16,90€
Editora: Saída de Emergência
Ano de lançamento: 2012
“O clássico As Brumas de Avalon regressa ao mercado português para dar a conhecer a uma nova geração esta história mágica e intemporal centrada nas mulheres que, por detrás do trono de Camelot, foram as verdadeiras detentoras do poder.
Morgaine é ainda uma criança quando testemunha a ascensão de Uther Pendragon ao trono de Camelot. Uther deseja Igraine, a mãe de Morgaine, presa a um casamento infeliz com Gorlois. Mas há forças maiores que estão em curso e que se preparam para mudar as suas vidas para sempre. Através da sua sacerdotisa Viviane, Avalon conspira para unir Uther a Igraine e dessa aliança nascerá Arthur, a criança que salvará as Ilhas. Morgaine, dotada com a Visão, é levada por Viviane para Avalon onde irá receber treino como sacerdotisa da Deusa Mãe. É então que assiste ao despertar das tensões entre o velho mundo pagão e a nova religião cristã. O que Morgaine desconhece é que o destino irá armar-lhe uma cilada e pô-la, de novo, no caminho do meio-irmão Arthur da forma que menos espera…”
O meu comentário:
O primeiro volume de uma colecção que ficou para a história por trazer os famosos reinos de Avalon e Camelot e os Cavaleiros da Távola Redonda, retratando o que se passou à volta da famosa lenda.
Sendo-nos contada e narrada na perspectiva das mulheres nela envolvidas, dando-se maior importância em «A Senhora da Magia» a Igraine, Viviane e Morgaine, o enredo surge-nos de uma forma totalmente diferente do que o habitual ponto de vista de Arthur que, segundo grande parte das versões, acabará por sofrer muitos dissabores…
Esta obra, começando com uma analepse que possibilitará a narração de tudo o que levou ao culminar da morte do famoso e poderoso rei, traz-nos os momentos entre o casamento de Igraine e Gorlois, sendo este arruinado pelos planos de Merlim e Viviane que acreditam na profecia de que a mãe de Morgaine seria, com o futuro rei, Uther, a progenitora de um poderoso rei que os uniria a todos, e a partida de Morgaine do famoso reino das fadas refugiando-se junto de uma das tias, escondendo a sua incriminatória gravidez que terá implicações no futuro.
Um enredo e um conjunto de personagens que achei interessantes e condenáveis por diversas razões, sendo presenteada com personalidades totalmente diferentes das que estava habituada nas diversas versões desta história.
A personagem que mais me surpreendeu foi mesmo Morgaine que, sendo muitas vezes vista como a vilã, revela-se uma rapariga que não foi educada pelas pessoas mais puras e verdadeiras sendo, tal como o meio-irmão, ou uma vítima do destino ou dos interesses alheios.
Infelizmente estas 304 páginas não se revelaram o melhor livro que li até ao momento sobre Arthur, mas não me retiram totalmente a vontade de embarcar, pelo menos mais quatro vezes, nesse mundo, devendo-se tal facto à grande curiosidade de como o relacionamento entre a mulher de Arthur e o seu mais fiel cavaleiro vai ser retratada.
Ainda não tendo uma opinião muito formada (alguns momentos até são interessantes, mas outros aborrecem de certa forma com longas passagens referentes à igreja cristã e outras religiões), talvez seja melhor esperarem pelo comentário do próximo livro, onde vos irei trazer mais pormenores desta saga da autoria de Bradley, podendo já saber se valerá a pena investir o dinheiro e o tempo. Também sempre podem encontrar as versões mais antigas em bibliotecas municipais, acabando por não diminuir as poupanças.
“O clássico Arturiano que revolucionou a fantasia”
Aqui poderá aceder a um excerto da obra
Só quem leu sabe o que representa as blumas de avalon e tb.... o incendio de troia.. são obras magnificas... e marion é a maior estrela da literatura moderna.
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