Nº de páginas: 263
Preço (Bertrand): 16,20€
Editora: Editorial Presença
Ano de lançamento: 2006
“Quando pela primeira vez contemplam juntos a noite de lua cheia, John e Savannah sentem-se invadidos pela força inequívoca de um amor nascente, pela percepção de um futuro que acaba de ganhar forma e sentido nos seus corações jovens e expectantes. Nunca a lua lhes pareceu tão bela, nem o mundo um local tão pródigo em promessas. Mas a realidade não tarda a impor-se, precipitando uma vaga de acontecimentos que os coloca perante encruzilhadas de vida brutais. As longas separações a que a carreira militar de John – destacado na Alemanha – os obriga e o peso quase insuportável da saudade impelem Savannah a tomar uma decisão díficil que irá mudar os seus destinos para sempre, mas não o que sentem um pelo outro… No entanto, será a John que caberá a mais amarga de todas as decisões, aquela que ditará os seus futuros de uma forma irrevogável. Mas por mais dolorosa que seja, a escolha certa torna-se sempre nítida quando é o amor genuíno que nos inspira, quando sabemos o que significa amar verdadeiramente alguém…”
O meu comentário:
Uma história que nos transporta para um campo emocional enorme.
John e Savannah são ambas personagens interessantes que quando se encontram acontece aquilo a que vulgarmente designamos por amor à primeira vista.
Isto acontece num Verão quando o protagonista, o narrador da história, vem de licença visitar o seu pai a Wilmington, na Carolina do Norte.
Savannah rapidamente lhe chama à atenção não só pela sua compleição física mas também pela sua maneira de ser: humilde, inocente, inteligente, responsável, corajosa…
Numa semana apaixonam-se perdidamente e fazem juras de amor um ao outro pensando no seu futuro. Uma facto relevante é o apoio que a rapariga lhe dá relativamente ao seu relacionamento com o pai que nunca foi dos melhores e abrindo-lhe os olhos para uma possível doença que este tenha.
No entanto, a licença do tropa acaba e tem de regressar à base alemã. No decurso desse ano separados os dois apaixonados, como prometido, trocam cartas apaixonadas onde contam como vai a sua vida e a falta que fazem um ao outro.
Finalmente, John regressa ao seu país de origem passando duas semanas com a mulher que ama e entregando-se finalmente um ao outro.
Tristemente ambos têm de se despedir novamente mas com a esperança de que aquele seria o último ano separados.
Todavia dá-se o 11 de Setembro e com toda a confusão e heroísmo John alista-se novamente perdendo a oportunidade de regressar a casa e seguir o sonho de partilha de uma vida com Savannah.
Certo dia, este recebe uma carta sentida da amada onde esta o informa que se apaixonou por outra pessoa e que se sente muito mal por isso.
John aí se apercebe que perdeu o amor da sua existência tudo por sua culpa e que a única razão da sua existência é o seu progenitor que enfrentou um ataque cardíaco que teve repercussões e que a pouco e pouco lhe tira a vida.
Quando o único familiar deste morre ele regressa ao seu país de origem tratando de tudo e dirige-se a Lenoir para ver a mulher que em tempos o fez tão feliz e o tornou noutra pessoa.
Ao reencontrá-la John apercebe-se que a perdeu para sempre e que nunca mais poderá voltar atrás só lhe restando ajudá-la a ultrapassar o cancro do marido que o deixa triste por ser a única coisa que pode fazer por ela.
Isto é o que significa amar verdadeiramente alguém… Mesmo que não sejamos correspondidos devemos fazer tudo para lhe dar a felicidade e o bem estar que necessita por mais que isso nos traga infelicidade e problemas a nós próprios.
Este foi o acto tomado por John levando-me a admirá-lo imenso e a ter uma pena profunda por esta personagem que deu tudo o que podia dar à pessoa que mais amou na vida acabando por ficar só e sem nada.
“O que faria com uma carta que mudou tudo?”
Preço (Bertrand): 16,20€
Editora: Editorial Presença
Ano de lançamento: 2006
O meu comentário:
Uma história que nos transporta para um campo emocional enorme.
John e Savannah são ambas personagens interessantes que quando se encontram acontece aquilo a que vulgarmente designamos por amor à primeira vista.
Isto acontece num Verão quando o protagonista, o narrador da história, vem de licença visitar o seu pai a Wilmington, na Carolina do Norte.
Savannah rapidamente lhe chama à atenção não só pela sua compleição física mas também pela sua maneira de ser: humilde, inocente, inteligente, responsável, corajosa…
Numa semana apaixonam-se perdidamente e fazem juras de amor um ao outro pensando no seu futuro. Uma facto relevante é o apoio que a rapariga lhe dá relativamente ao seu relacionamento com o pai que nunca foi dos melhores e abrindo-lhe os olhos para uma possível doença que este tenha.
No entanto, a licença do tropa acaba e tem de regressar à base alemã. No decurso desse ano separados os dois apaixonados, como prometido, trocam cartas apaixonadas onde contam como vai a sua vida e a falta que fazem um ao outro.
Finalmente, John regressa ao seu país de origem passando duas semanas com a mulher que ama e entregando-se finalmente um ao outro.
Tristemente ambos têm de se despedir novamente mas com a esperança de que aquele seria o último ano separados.
Todavia dá-se o 11 de Setembro e com toda a confusão e heroísmo John alista-se novamente perdendo a oportunidade de regressar a casa e seguir o sonho de partilha de uma vida com Savannah.
Certo dia, este recebe uma carta sentida da amada onde esta o informa que se apaixonou por outra pessoa e que se sente muito mal por isso.
John aí se apercebe que perdeu o amor da sua existência tudo por sua culpa e que a única razão da sua existência é o seu progenitor que enfrentou um ataque cardíaco que teve repercussões e que a pouco e pouco lhe tira a vida.
Quando o único familiar deste morre ele regressa ao seu país de origem tratando de tudo e dirige-se a Lenoir para ver a mulher que em tempos o fez tão feliz e o tornou noutra pessoa.
Ao reencontrá-la John apercebe-se que a perdeu para sempre e que nunca mais poderá voltar atrás só lhe restando ajudá-la a ultrapassar o cancro do marido que o deixa triste por ser a única coisa que pode fazer por ela.
Isto é o que significa amar verdadeiramente alguém… Mesmo que não sejamos correspondidos devemos fazer tudo para lhe dar a felicidade e o bem estar que necessita por mais que isso nos traga infelicidade e problemas a nós próprios.
Este foi o acto tomado por John levando-me a admirá-lo imenso e a ter uma pena profunda por esta personagem que deu tudo o que podia dar à pessoa que mais amou na vida acabando por ficar só e sem nada.
“O que faria com uma carta que mudou tudo?”
Ei, voltei! Estavam com saudades minhas? Eu sei que não mas quis fazer uma entrada fora do usual.
ResponderEliminarO livro que apresentas tem realmente uma boa história, para cumprir o dever perde-se o seu 'torrão de açúcar'. Actualmente acontece cada vez mais, trocar o amor e a família pelo trabalho e o sucesso. Quanto à Savannah, podia esperar um bocado, apaixona-se logo por outro mesmo com uma ligação tão forte com o John, mulheres impacientes...
Batata