Pedido

BOAS LEITURAS!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"O Diário da Nossa Paixão" de Nicholas Sparks

Nº de páginas: 158
Preço (Bertrand): 13,50€
Editora: Editorial Presença
Ano de lançamento: 1999

“Todas as manhãs ele lê para ela, de um caderno desbotado pelo tempo, uma história de amor que ela não recorda nem compreende. Um ritual que se repete diariamente no lar de idosos onde ambos vivem agora. Pouco a pouco, ela deixa-se envolver pela magia da presença dele, do que ele lhe lê, pela ternura dele… E o milagre acontece. A paixão renasce, transpõe o abismo do tempo, o abismo da memória, e por instantes ela volta para ele… Apesar da doença. Mas haverá mais.
Todos os dias, ele lê-lhe a história de um simples rapaz sulista e duma rapariga destinada a brilhar na ‘high society’. A primeira paixão, clara como uma manhã orvalhada de maravilha e descoberta. Afastados depois pela impiedosa exigência do abismo que os separa. Catorze anos mais tarde, ele é um sobrevivente da guerra e ela está a poucos dias de tornar-se a mulher de um outro homem. Mas volta por uma necessidade imperiosa de o rever. O reencontro traz de novo toda a magia.
Terá o amor poder suficiente, desta vez? Mas haverá mais. Sempre.”

O meu comentário:

Uma história muito fatídica e marcante já conhecida por muitos devido ao filme realizado em 2004 com o mesmo nome.
Neste livro Nicholas Sparks leva-nos a Nova Berna (Carolina do Norte) deparando-nos com um homem já de idade que lê uma história a uma senhora por quem tem sentimentos muito puros.
Esta fala-nos de dois jovens que vivem um primeiro amor sem o consentimento dos pais da rapariga e que posteriormente têm de se separar.
Uns anos mais tarde, Allie, agora noiva, regressa ao local onde conheceu o amor da sua adolescência para o ver uma última vez e lhe dizer o seu estado social.
No entanto, ao reencontrá-lo ambos recordam aquele Verão que os cruzou as suas vidas e sentem que apesar do tempo a chama existente entre eles nunca cessou amando-se agora ainda mais intensamente.
Contudo, apesar de admitirem o que sentem, ambos não se esquecem de que Allie está prestes a casar-se com Lon, o que deixa Noah com o coração desfeito.
Irá a rapariga agora mulher escolher o homem da sua vida com quem construirá um futuro cheio de amor e dará uma excelente família aos seus filhos? Ou irá escolher Lon para cair nas boas graças dos pais que só se interessam por dinheiro e pelo estatuto social?
Para quem já sabe a resposta e conhece agora a sua vida como pessoas de idade reconhece que a escolha da artista foi a adequada e que lhe trouxe muita felicidade na vida.
Todavia, Allie e Noah têm de enfrentar um novo problema… Allie tem Alzheimer, uma doença ligá-la à memória indo a dita pessoa perdendo todas as recordações da sua vida.
Isto é um choque para o amado que sente uma dor na alma ao saber que ela já não o reconhece e não se lembra de tudo o que passaram e o que construíram juntos.
Estas são as pessoas referidas no início do comentário.
Irá Allie finalmente lembrar-se e reconhecer a pessoa que sempre a apoiou novamente?

“‘Um livro escrito com uma força delicada e comovente, uma beleza surpreendente e arrebatadora como há muito já não se encontrava na literatura recente”

NOTA: Informo os leitores do blog que este livro tem partes impróprias não aconselhando o desfrutar das suas páginas a leitores mais frágeis a estes assuntos, principalmente a menores de treze anos que não estão na altura crítica da adolescência e das hormonas.

"Crepúsculo: A Novela Gráfica Volume 1" de Stephenie Meyer

Nº de páginas: 244
Preço (Bertrand): 17,91€
Editora: Gailivro
Ano de lançamento: 2010

“ «Adorei trabalhar nesta nova interpretação de Crepúsculo. Young fez um trabalho incrível ao transformar as palavras que escrevi em imagens maravilhosas. Os personagens e os cenários estão muito parecidos com os que imaginei enquanto escrevia a série» – Stephenie Meyer

Brilhantemente ilustrado por Young Kim e meticulosamente revisto por Stephenie Meyer, Crepúsculo: A Novela Gráfica, proporciona uma rara oportunidade de conhecermos a visão original da autora na medida em que ela ganha vida neste novo formato.”

O meu comentário:

Um livro de banda desenhada muito interessante e muitíssimo fiel ao livro de Stephenie Meyer que tão bem conhecemos.
Para quem leu o primeiro livro da Saga Luz e Escuridão fica perplexo com a forma como Young Kim conseguiu ilustrá-lo e idealizou as personagens. Com todas as pessoas com quem comentei a representação do nossos amigos elas responderam-me que eram mesmo assim que os imaginavam dando nota máxima à fidelidade ao original.
Contudo acho que com a colocação pouquíssimas páginas a cores, o livro perdeu um pouco pois estas, as cores, são importantes e ajudam-nos a visualizar melhor o dito local.
O texto, na minha opinião, tem uns erros nalgumas passagens e não é totalmente igual à obra que se encontra em muitas prateleiras. Penso que isso se deve aos tradutores que ao traduzir não tiveram o cuidado de ver se as falas faziam sentido ou eram semelhantes às escritas por Stephenie em “Crepúsculo”.
Apesar do referido parto da opinião que não devem deixar de comprá-lo, principalmente aqueles fãs que não têm paciência de se dedicarem à leitura.
Para as verdadeiras fãs deste fenómeno mundial acho que se tratará de mais uma jóia para a sua colecção.

“Magnificamente concebido, este primeiro volume de Crepúsculo: A Novela Gráfica é uma peça obrigatória na colecção de qualquer fan.”


domingo, 25 de abril de 2010

"Juntos ao Luar" de Nicholas Sparks

Nº de páginas: 263
Preço (Bertrand): 16,20€
Editora: Editorial Presença
Ano de lançamento: 2006

“Quando pela primeira vez contemplam juntos a noite de lua cheia, John e Savannah sentem-se invadidos pela força inequívoca de um amor nascente, pela percepção de um futuro que acaba de ganhar forma e sentido nos seus corações jovens e expectantes. Nunca a lua lhes pareceu tão bela, nem o mundo um local tão pródigo em promessas. Mas a realidade não tarda a impor-se, precipitando uma vaga de acontecimentos que os coloca perante encruzilhadas de vida brutais. As longas separações a que a carreira militar de John – destacado na Alemanha – os obriga e o peso quase insuportável da saudade impelem Savannah a tomar uma decisão díficil que irá mudar os seus destinos para sempre, mas não o que sentem um pelo outro… No entanto, será a John que caberá a mais amarga de todas as decisões, aquela que ditará os seus futuros de uma forma irrevogável. Mas por mais dolorosa que seja, a escolha certa torna-se sempre nítida quando é o amor genuíno que nos inspira, quando sabemos o que significa amar verdadeiramente alguém…”

O meu comentário:

Uma história que nos transporta para um campo emocional enorme.
John e Savannah são ambas personagens interessantes que quando se encontram acontece aquilo a que vulgarmente designamos por amor à primeira vista.
Isto acontece num Verão quando o protagonista, o narrador da história, vem de licença visitar o seu pai a Wilmington, na Carolina do Norte.
Savannah rapidamente lhe chama à atenção não só pela sua compleição física mas também pela sua maneira de ser: humilde, inocente, inteligente, responsável, corajosa…
Numa semana apaixonam-se perdidamente e fazem juras de amor um ao outro pensando no seu futuro. Uma facto relevante é o apoio que a rapariga lhe dá relativamente ao seu relacionamento com o pai que nunca foi dos melhores e abrindo-lhe os olhos para uma possível doença que este tenha.
No entanto, a licença do tropa acaba e tem de regressar à base alemã. No decurso desse ano separados os dois apaixonados, como prometido, trocam cartas apaixonadas onde contam como vai a sua vida e a falta que fazem um ao outro.
Finalmente, John regressa ao seu país de origem passando duas semanas com a mulher que ama e entregando-se finalmente um ao outro.
Tristemente ambos têm de se despedir novamente mas com a esperança de que aquele seria o último ano separados.
Todavia dá-se o 11 de Setembro e com toda a confusão e heroísmo John alista-se novamente perdendo a oportunidade de regressar a casa e seguir o sonho de partilha de uma vida com Savannah.
Certo dia, este recebe uma carta sentida da amada onde esta o informa que se apaixonou por outra pessoa e que se sente muito mal por isso.
John aí se apercebe que perdeu o amor da sua existência tudo por sua culpa e que a única razão da sua existência é o seu progenitor que enfrentou um ataque cardíaco que teve repercussões e que a pouco e pouco lhe tira a vida.
Quando o único familiar deste morre ele regressa ao seu país de origem tratando de tudo e dirige-se a Lenoir para ver a mulher que em tempos o fez tão feliz e o tornou noutra pessoa.
Ao reencontrá-la John apercebe-se que a perdeu para sempre e que nunca mais poderá voltar atrás só lhe restando ajudá-la a ultrapassar o cancro do marido que o deixa triste por ser a única coisa que pode fazer por ela.
Isto é o que significa amar verdadeiramente alguém… Mesmo que não sejamos correspondidos devemos fazer tudo para lhe dar a felicidade e o bem estar que necessita por mais que isso nos traga infelicidade e problemas a nós próprios.
Este foi o acto tomado por John levando-me a admirá-lo imenso e a ter uma pena profunda por esta personagem que deu tudo o que podia dar à pessoa que mais amou na vida acabando por ficar só e sem nada.

“O que faria com uma carta que mudou tudo?”

"Laços que Perduram" de Nicholas Sparks

Nº de páginas: 395
Preço (Bertrand): 19,10€
Editora: Editorial Presença
Ano de lançamento: 2003

“Quando Jim partiu, tão precocemente, da sua vida, Julie temeu afundar-se numa dor sem retorno, temeu não mais ser capaz de amar. Mas, pouco tempo depois da morte do marido, recebe um presente misterioso – um cachorrinho feio e assustado – e a promessa póstuma de Jim de que será sempre o seu guardião.
Aos vinte e nove anos, numa altura em que o poder mágico de Cronos suavizara já a dor que a dilacerou nos primeiros tempos, Julie é, obviamente, demasiado jovem para desistir do amor. E nem Mike Harris nem Richard Franklin parecem estar dispostos a deixar que isso aconteça…”

O meu comentário:

Um livro um pouco diferente dos anteriores deste autor.
Pela primeira vez, Nicholas Sparks traz-nos um romance de certa forma policial o que não é muito usual na sua escrita mas que, de certa forma, resultou belissimamente.
A história fala-nos de Julie, uma mulher que fica viúva muito nova do homem que pensa que era a sua única alma gémea e com quem estava destinada a partilhar a eternidade.
No entanto, Mike, um velho amigo de Jim e o responsável pelo apoio a Julie com a perda, está loucamente apaixonado por esta, que novamente está disposta a arriscar no amor e tem encontros com alguns homens. Isto irrita-o devido a sempre a ter apoiado e amá-la durante tanto tempo nunca sendo correspondido (só depois do seu melhor amigo deixar este mundo).
Contudo Julie nem sequer repara que este tem esses sentimentos por ela e aceita encontrar-se com Richard Franklin, um homem que posteriormente fica obcecado e é capaz de tudo para ficar com ela para si.
À medida que este psicopata se vai metendo na sua vida, Julie apercebe-se que sente algo por Mike começando a sair com ele e conhecer um outro eu daquele que sempre pensou que era como um irmão.
Uma história de certa forma sobre novas oportunidades. Quando aquele que mais amamos nos abandona não está tudo perdido. Quem sabe se iremos encontrar outra pessoa que é certa para nós e que nos completa novamente? Não percas este livro…

“Nicholas Sparks é autor de algumas das mais emocionantes histórias de amor do nosso tempo”

NOTA: Informo os leitores do blog que este livro tem partes impróprias não aconselhando o desfrutar das suas páginas a leitores mais frágeis a estes assuntos, principalmente a menores de treze anos que não estão na altura crítica da adolescência e das hormonas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"A Melodia do Adeus" de Nicholas Sparks

Nº de páginas: 363
Preço (Bertrand): 18,50€
Editora: Editorial Presença
Ano de lançamento: 2009

“Com apenas dezassete anos, Veronica Miller – ou ‘Ronnie’, como é carinhosamente chamada – vê a sua vida virada do avesso quando o casamento dos pais chega ao fim e o pai se muda da cidade de Nova Iorque, onde vivem, para Wrightsville Beach, uma pequena cidade costeira na Carolina do Norte. Três anos não são suficientes para apaziguar o seu ressentimento, e quando passa um Verão na companhia do pai, Ronnie rejeita com rebeldia todas as tentativas de aproximação, ameaçando antecipar o seu regresso a Nova Iorque. Mas será na tranquilidade que envolve o correr dos dias em Wrightsville Beach que Ronnie irá descobrir a beleza do primeiro amor, quando conhece Will, e vai afrouxando, uma a uma, todas as suas defesas, deixando-se tomar por uma paixão irrefreável e de efeitos devastadores.”

O meu comentário:

Neste seu último livro Nicholas Sparks apresenta-nos dois tipos de amor: o amor paterno, que Steve tem pelos seus dois filhos, e o amor comum entre duas pessoas, Ronnie e Will.
Temos a perspectiva das três personagens apresentadas anteriormente que nos levam a compreender este sentimento tão puro e belo do seu ponto de vista.
Sinceramente digo-vos que amei mesmo a obra destacando-se de muitas e sensibilizando-nos para o problema que a protagonista vai ter de enfrentar. O livro mais marcante que já li…
Ronnie, uma simples adolescente como tantos de nós, é levada a passar as suas férias de Verão longe dos amigos com a pessoa que de certa forma mais odeia à face da Terra.
Mas por que será que tem este sentimento de revolta para com o pai? Isto deve-se ao divórcio dos seus progenitores que nunca foi devidamente explicado a Veronica e ao seu irmão mais novo.
A pouco e pouco esta vai reatando a sua relação com Steve que já não existia há três anos. Também conhece Will, um rapaz com posses mas de bom coração lá da terra, por quem sente a mais profunda e inocente paixão.
Com o tempo vamos acompanhando aqueles acontecimentos românticos do primeiro amor e a inocência da adolescência até ser revelado algo de muito importante.
O convite, de certa forma forçado, de Steve para os filhos passarem aqueles mês com ele deveu-se a querer aproveitar o seu último ano com aqueles que mais ama. O seu cancro terminal mais tarde ou mais cedo levá-lo-á para o paraíso para grande tristeza dos filhos que o amam.
Quem se sente mais injustiçada é Ronnie que descobre que o divórcio dos pais se deveu à infidelidade da mãe. Esteve este tempo todo enraivecida com o pai sem qualquer motivo e ainda por cima já não tem muito tempo para o conhecer melhor e dar-lhe todo o seu amor guardado durante todo este tempo.
Como podem ver é uma história muito marcante que trata assuntos actuais e muito importantes.
Não percam este fantástico livro… Chorem, riam, sonhem, viajem…

“Nicholas Sparks é, como sabemos, um mestre da moderna trama amorosa, e, em ‘A Melodia do Adeus’, usa de extrema sensibilidade para abordar a força e a vulnerabilidade que envolvem o primeiro encontro com o amor e o seu imenso poder para ferir… e curar”

domingo, 11 de abril de 2010

"O Leão Escarlate" de Elizabeth Chadwick

Nº de páginas: 439
Preço (Bertrand): 19,90€
Editora: Chá das Cinco
Ano de lançamento: 2009

“A coragem e lealdade de William Marshal como cavaleiro ao serviço da casa real inglesa foram recompensados com a sua união a Isabelle de Clare, uma rica herdeira de propriedades na Inglaterra, Normandia e Irlanda.
Mas a segurança e felicidade do casal são destruídas quando o rei Ricardo morre e é sucedido pelo irmão João, que toma os filhos de Marshal como reféns e apropria-se das suas terras. O conflito entre os que permanecem leais e os que se irão revoltar contra as injustiças ameaça destruir o casamento de William e Isabelle e arruinar as suas vidas. William terá que optar por um caminho desesperado que o poderá levar à governação do reino. E Isabelle, receando pelo homem que é a luz da sua vida, terá que se preparar para enfrentar o que o futuro lhes reserva.”

O meu comentário:

 Este romance histórico no início pareceu-me muito interessante, o que não acabou por acontecer.
Para quem está à espera de um romance espectacular entre os dois protagonistas, o livro vai ser uma desilusão.
Maior parte da história baseia-se no trabalho de William como cavaleiro, aparecendo de vez em quando os momentos românticos com a sua mulher e os seus filhos, que vão nascendo a pouco e pouco com o decorrer dos anos.
Para os alunos de história e pessoas que gostem deste tipo de livros talvez o aconselhe.
Uma coisa de que gostei foi o final da obra que me pareceu muito tocante.
Achei muitíssimo injusto o que aconteceu a William e à sua companheira e amada Isabelle que agora terá de seguir com a sua vida sozinha e para sempre longe do seu amado. Quando ao sucedido a Will, o filho mais velho do casal, foi deplorante e gostaria muito que a autora lhe tivesse arranjado outra companheira com quem partilhasse a sua vida e aí tivesse o tão desejado herdeiro.

“A melhor escritora actual de ficção medieval”
Historical Novel Review

Aqui poderá consultar um excerto da obra