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BOAS LEITURAS!!!

domingo, 20 de novembro de 2011

A Casa do Prazer - “Escravos do Amor” de Kate Pearce

Nº de páginas: 292
Preço (Bertrand): 14,95€
Editora: Quinta Essência
Ano de lançamento: 2011

Satisfação sexual…
Os dez anos como escravo sexual num bordel turco fizeram com que Lorde Valentin Sokorvsky tivesse um insaciável apetite sexual. Agora, chegou a hora de casa, mas encontrar uma mulher que consiga satisfazer os seus luxuriosos desejos representa um autêntico desafio para ele… Até que conhece Sara e tudo em que consegue pensar é tê-la sob o seu corpo viril, suplicando-lhe que o saboreie e o acaricie.

Sedução sensual…
Sara Harrison sabe que deveria ficar escandalizada e assombrada pelos atrevidos avanços de Lorde Sokorvsky, mas, ao invés, sente-se secretamente excitada e atraída por aquele homem sensual e sedutor. Escondida atrás da sua calma e das suas maneiras requintadas, encontra-se uma mulher sensual que deseja carícias íntimas de um homem e anseia ser educada na arte da sensualidade para dar e receber prazer e sucumbir a um louco desejo que não conhece limites”

O meu comentário:

Sendo a quarta obra com que contacto pertencente a este género literário (romance erótico), acho que ainda não tenho uma opinião muito formanda, visto que só posso compará-la com os outros três volumes. Apesar disso, acho que posso afirmar que gosto mais de Pearce do que de Cheryl Holt. Contudo, ambas as autoras, na minha opinião, são superadas por Jess Michaels, que me arrebatou totalmente com o seu trabalho em «Tabu».
Nesta primeira obra de uma colecção que certamente ainda tem muito para oferecer, é nos apresentado um casal que tem muito mais do que se lhe diga…
Sara é uma jovem já nos seus vinte e seis anos que ainda não contraiu matrimónio e desconhece, de certa forma, o que se passa entre um homem e uma mulher.
Entretanto, esta conhece Valentin, apanhando-o, num dia em que deambulava pela ala dos criados, numa situação muito pessoal com a sua criada. Assim, ao presenciar ambos a terem relações sexuais, a mais velha dos Harrison começa a sentir-se atraída pelo estranho senhor, torcendo por que este a escolha para sua mulher em vez da sua irmã mais nova. Para grande felicidade desta, isso acaba por acontecer, passando Sara a possuir o sobrenome Sokorvsky.
Dessa forma, esta acaba por ser apresentada a um mundo que conhecia até aí, experienciando as carícias do homem que deseja.
Todavia, o seu novo marido tem um passado que para sempre o irá assombrar – este, quando era ainda um jovem, foi capturado na Turquia, passando a tratar-se de um escravo sexual num bordel, não tendo só relações com mulheres, mas também com homens.
Face a esse passado, este acaba por ser alvo de uma terrível vingança que pode envergonhá-lo perante toda a sociedade londrina, podendo revoltar o objecto de todo o seu carinho, a mulher por quem, provavelmente, se está a apaixonar.
Com medo do perder, Sara acaba por tentar ajudá-lo a combater os seus receios relativamente a um homem que apareceu do seu passado, chegando deixá-lo tratá-la como uma própria escrava, com o intuito de esta perceber os horrores que este e o seu melhor amigo, Peter, experienciaram nos seus tempos negros.
Contudo, o inimigo não descansa e tem uma na manga para arruinar o Lorde para sempre…
Uma obra que achei interessante, deixando-me, mais uma vez, revoltada pelas pessoas serem obrigadas a fazerem algo que não desejam, principalmente de carisma sexual (este, de alguma forma, já é um assunto conhecido, tendo sofrido Acheron (personagem de Sherrilyn Kenyon) e Zsadist (personagem de J.R. Ward) estas atrocidades). Também achei interessante o poder que Sara possui nas suas mãos mesmo sem a aperceber, tendo sido a eleita do famoso lorde, apesar de, inicialmente, se tratar de uma jovem mulher totalmente inocente no que toca aos prazeres da carne.
Por fim, para acabar este comentário, deixo aqui a nota de que esta obra não deve ser lida por pessoas mais sensíveis e mais jovens, visto que possui fortes passagens de carisma sexual.

“Este livro tem algo para todos: cenas de sexo escaldante, um herói sexy com um passado trágico, uma heroína inteligente e compassiva, intriga, perigo e a Londres decadente do período de Regência!”
Romantic Times

NOTA: Informo todos os leitores que esta obra pode conter conteúdo sexual que pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. Se se acha preparado para desfrutar das suas páginas a responsabilidade é sua (dirigido aos mais jovens)

2 comentários:

  1. É normal ao lado destas autoras a Jess Michaels é muito boa. Se puderes lê o resto em inglês, vale a pena. Já no romance erótico, bem eu comecei com a Fanny Hill, Henry Miller e Maria Teresa Horta que não é propriamente fofinho e suaves como estes romances em que acaba tudo bem.

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  2. Obrigada pelas sugestões. Por acaso já tenho aqui mais três livros desta colecção no meu computador. Quando tiver tempo vou dar mesmo uma vista de olhos... É que há tanta coisa para ler e o que tenho em papel tem prioridade, visto que não faz tão mal aos olhos xD

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