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BOAS LEITURAS!!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

“No Reino de Glome: Até Que Tenhamos Rostos” de C.S. Lewis

Nº de páginas: 256
Preço (WOOK): 16,50€ [esgotado]
Editora: Cavalo de Ferro
Ano de lançamento: 2007

“«Agora já estou velha e não temo a fúria dos deuses… irei escrever neste livro tudo aquilo que uma pessoa que é feliz não se atreveria a escrever. Vou acusar os deuses, especialmente o deus da Montanha Cinzenta. Vou contar tudo o que ele me fez, como se estivesse a apresentar a minha acusação perante um juíz.
Eu sou Orual, a filha mais velha de Trom, rei de Glome»

O reino de Glome, situado nas montanhas, na fronteira com a antiga Grécia, é uma terra bárbara onde se segue o culto obscuro à cruel deusa do amor, Ungit, e do seu filho, o deus da montanha, a quem os gregos chamam Afrodite e Cupido. Quando Trom, o rei, casa novamente e dessa relação nasce Psique, a sua irmã mais velha, a princesa Orual, está longe de imaginar que esse nascimento irá modificar a sua vida e o curso da história.
Psique é de uma beleza inigualável, tão bela, inteligente e bondosa que o povo se esquece do culto a Ungit. A deusa enraivecida, exige que a princesa seja oferecida em sacrifício ao deus da montanha, mas ninguém poderia antecipar o que se iria seguir… Em breve os segredos escondidos na montanha irão ser revelados e Glome não voltará a ser o mesmo”

O meu comentário:

Nunca tendo sido uma fã de C.S. Lewis, sendo partidária de que a sua famosa colecção «Crónicas de Nárnia» nada tem de especial, ficando muito atrás dos próprios filmes baseados nestas, foi muito arriscado ter começado a ler este livro que certo dia encontrei numa promoção num centro comercial, tendo de pagar a módica quantia de 3€.
Agora, praticamente dois aos depois, numa fase em que as opções de leitura eram poucas, lá acabei por o ir salvar ao fundo da estante e, depois de ter percorrido as suas páginas, posso dizer que mais valia não o ter feito.
Tendo sempre sido uma grande admiradora de mitologia e nunca tendo tido um profundo conhecimento sobre Eros (mais conhecido com Cupido) e Psique, uma mortal, nalgumas versões vista como uma semi-mortal, fiquei mesmo muito desiludida com este trabalho que alguns críticos comparam com J.R.R. Tolkien, o grande autor da famosíssima trilogia «O Senhor dos Anéis».
Acho que as principais razões que me levaram a não gostar da obra foram: o facto da narradora ser a meia-irmã de Psique, que, tendo um rosto desfigurado, era rebaixada por todos, sofrendo muitos males, não tendo os leitores um verdadeiro contacto com a relação entre estas duas figuras mitológicas; e o facto de a história avançar mesmo muito lentamente, deixando-nos o leitor totalmente aborrecidos, tratando-se algumas passagens de informações totalmente desnecessárias à história.
Assim, o que podem concluir do meu comentário, é que o livro não vale mesmo a pena, devendo centrarem as vossas atenções noutras obras pertencentes a um leque mais interessante, que não nos façam sentir como se estivéssemos a perder o nosso tempo.

“Na escrita de Lewis o mito, conservando todo o seu antigo fascínio, ganha novos significados, nova profundidade, novos terrores”
Saturday Review

4 comentários:

  1. Gostei muito do livro. Me identfiquei com ele nas minhas lutas internas. Um abraco.

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  2. ONDE ENCONTRAREI ESTE LIVRO? TEM ELE, PELO MENOS, EM PDF?

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    Respostas
    1. A editora Ultimato realizou a tradução e está sendo vendida.

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  3. As "Crônicas de Nárnia" não se propõem a ser "Senhor dos Anéis" ou algo do gênero. É uma obra recheada de teologia no background. Quem não conhece os conceitos teológicos perde a grandeza da beleza dessa obra.

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